A presidenta Dilma Rousseff recebeu no Palácio do Planalto, em Brasília, os prefeitos de cidades contempladas por ações de saneamento básico previstas pelo PAC2. Uma cifra de R$ 2,8 bilhões será destinada para obras de ampliação da cobertura de coleta e tratamento de esgoto, proteção de mananciais, despoluição de cursos d’água e para o tratamento de resíduos sólidos em 635 cidades com até 50 mil habitantes de 26 estados.
Em discurso, a presidenta lembrou que as obras compõem um esforço iniciado pelo governo federal na gestão Lula com o PAC1. Os investimentos, que cresceram com a implementação da segunda fase do programa, somam um total de R$ 37,8 bilhões considerando todos os municípios contemplados, sejam pequenos, médios ou grandes. Segundo Dilma Rousseff, o montante tem de crescer com o objetivo de contemplar todo o território brasileiro com sistema de saneamento básico.
“Temos de acelerar os nossos investimento cada vez mais. Tenho orgulho dos R$ 37,8 billhões, mas nosso objetivo quando fazemos o PAC é chegar a uma situação diferenciada, tanto em abastecimento de água quanto em esgoto. Temos uma grande carência na área de esgotamento sanitário. Temos de procurar zerar o nosso déficit em esgotamento sanitário de modo que cumpra os dispositivos do Plano Nacional de Saneamento”, declarou.
Esta é a terceira etapa de contratação de investimentos em saneamento nos municípios com até 50 mil habitantes que não fazem parte de regiões metropolitanas. Com os contratos assinados nesta terça, o governo federal soma um investimento de R$ 6,9 bilhões para para os pequenos municípios.
“Tradicionalmente, se achava que o investimento em saneamento, como era enterrado em tubulações que não se via, não era politicamente valorizado. O que é uma questão absurda, na medida em que ele é visível na mortalidade infantil, no bem-estar da população, na qualidade de vida”, declarou a presidenta.
Dilma Rousseff continuou o discurso e traçou um panorama histórico do setor no País: “Tivemos um salto no investimento em saneamento. Porque, se em 2002, o investimento foi menos de R$ 1 bilhão, se em 2003, ainda com efeito com tudo que se tinha imposto ao Brasil em matéria de FMI, continuávamos a investir pouco, fizemos grande esforço. E no final do 1º mandato do Lula, início do 2º, tínhamos nos aprumado e investíamos em torno de uns R$ 20 bilhões, de R$ 15 a R$ 20 bilhões. Pois bem, agora estamos chegando a R$ 37,8 bilhões”.
Fonte e Agradecimentos: Brasil.Gov
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