Segundo a Sabesp, a água do “volume morto” tem a mesma qualidade da água superficial captada hoje. As obras para a captação dessa reserva começaram nesta segunda-feira e ela poderá ser usada a partir de julho, segundo a Sabesp.
Especialistas, no entanto, consideram essa água mais suja e difícil de tratar. “É possível deixá-la com a mesma qualidade, mas certamente o tratamento será mais caro e mais difícil“, diz Rodrigo Moruzzi, professor da engenharia ambiental da Unesp de Rio Claro.
Ele afirma que essa água tem mais sedimentos e requer mais produtos químicos. “Estamos usando a ‘raspa do tacho’, o limite de reservação do Cantareira”, afirma Moruzzi.
Para Paulo Ferreira, professor de engenharia hidráulica do Mackenzie, outro fator que encarecerá o processo é o aumento na frequência de troca dos filtros das estações de tratamento.
Fonte: Folha
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