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Crise da água da Cedae faz volume de garrafas PETs triplicar em cooperativas de reciclagem

O material pode ser convertido em desconto na conta de luz e também direcionado para ações que custeiam compras de cadeira de rodas e castração de animais

RIO — A reação foi em cascata. Primeiro a população se viu mergulhada em uma crise hídrica provocada pela contaminação da água distribuída pela CEDAE. O fato provocou uma corrida por água mineral, ocasionando um aumento do consumo do produto, que provocou um salto no descarte de embalagens plásticas. Logo, cooperativas de reciclagem da cidade dizem que o volume de garrafas PET coletadas chegou a triplicar nas últimas duas semanas, causando até a redução do preço pago pela indústria. Por outro lado, esse montante de lixo está sendo canalizado para boas ações com iniciativas que arrecadam dinheiro

  • Tampinhas de plástico para custear castração de animais; e
  • Compras de cadeiras de rodas também relatam acréscimo relevante de material recebido.

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Média semanal de PETs recebidas na cooperativa

Erica Abreu, presidente da Cooperativa Transformando, no Caju, explicou que a média semanal de PETs recebida é de 1,5 tonelada. Este mês, ela estima que chegue a 4,5.

”Estou há 13 anos nesse negócio, e nunca vi um aumento dessa dimensão — afirmou ela, que viu crescimento, principalmente, das garrafas de 1,5 litro e 20 litros”.

Fonte: O GLOBO.

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