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Greve dos Garis entra no décimo dia, sem acordo com TRT

Terminou sem acordo a reunião de conciliação entre os trabalhadores da coleta de lixo e varrição de Taboão da Serra em greve, representados pelo Siemaco (Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio em Conservação e Limpeza Urbana) de Taboão, Cotia e região; e o SELUR (Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo), na tarde desta terça-feira, dia 31, no Tribunal Regional do Trabalho. A categoria entrou no décimo dia de paralisação, que terá sua legalidade julgada pelo TRT provavelmente na próxima segunda-feira, às 14h30.

De acordo com o presidente do Siemaco, Donizete França, o juiz sugeriu um aumento de 9,83%, o mesmo acordo proposto aos trabalhadores do ABC Paulista, porém a companhia não aceitou oferendo 8,5%, índice rejeitado pela categoria.

“9,83% não nos satisfaz integralmente, mas tendo em vista a intransigência do patronal pensamos em aceitar, perderíamos 2%, mas os patrões também. Se os funcionários aceitassem daqui três meses voltaríamos a conversar. Como houve divergência a greve vai para o tribunal julgar a legalidade. Na segunda-feira [dia 6] tem nova audiência”, relatou França.

A Prefeitura de Taboão da Serra juntamente com os 70% dos funcionários, que por determinação judicial devem trabalhar, estão realizando a coleta na cidade, porém não está sendo suficiente, lixos se acumulam em várias ruas. A situação está crítica, é o caso dos bairros – Jd. Três Irmãos, Jd. Intercap, Pq. Monte Alegre, Jd. Roberto, Jd. Santa Cruz entre outros. “O cheiro aqui está insuportável, muito lixo, ratos, baratas e moscas. O lixo está na rua porque não temos como mantê-los por uma semana dentro de casa”, desabafou dona Maria Cirlene, moradora da Jd. Intercap.

A Cavo Serviços e Saneamento S/A afirma “que o Siemaco, sindicato que representa os trabalhadores na região de Taboão da Serra, continua desrespeitando liminar obtida pelo Selur que garante operação com efetivo mínimo de 70% dos trabalhadores de coleta domiciliar e varrição, o que vem prejudicando a população do município”.

O outro lado

O SELUR (Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo) apresentou nesta terça-feira, dia 31, a terceira proposta, na audiência do Tribunal do Trabalho, para os Sindicatos das regiões da Grande São Paulo e interior do Estado terminarem com a greve dos garis.

A nova proposta é de 8,5% e demonstra o esforço das Empresas, que já haviam apresentado duas propostas (de 6,5% e 7,68%, correspondente à inflação integral dos 12 meses anteriores).

Especificamente na região do ABC, as prefeituras estão reunidas para apresentar uma outra proposta, em torno de 9,5%, com o compromisso de repassarem os recursos para as empresas locais suportarem o aumento.

Contudo, o SELUR não pode assumir compromisso de proposta superior a 8,5%, uma vez que a situação das prefeituras e empresas dos demais municípios têm realidades econômico financeiras diferentes e não se pode esperar que tenham capacidade para arcar com aumento mais elevado.

Na próxima segunda feira, 6 de abril, às 14h30, haverá nova audiência no tribunal para solução ou aguardar o julgamento.

 
Fonte: O Taboanense

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