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Itaipu investe em maquinários para reforçar a gestão de resíduos em Toledo/PR

 

Imagem Ilustrativa

 

Programa de Gestão por Bacias Hidrográficas de Itaipu investe R$38 milhões/ano assegurando a segurança hídrica e promovendo o desenvolvimento territorial da região.

 

A cidade de Toledo, no Oeste do Paraná, recebeu, no começo de fevereiro, um conjunto de máquinas para apoiar a gestão de resíduos sólidos urbanos do município – trabalho desenvolvido pela Prefeitura Municipal em parceria com a Itaipu Binacional, conforme orientações do Governo Federal. Foram entregues uma escavadeira hidráulica, um trator de esteiras e um caminhão. O investimento total é de R$ 2,5 milhões, sendo R$ 1,7 milhão da Itaipu, por meio do Programa de Gestão por Bacias Hidrográficas (GBH), e R$ 800 mil do município.

O objetivo principal é contribuir para o reforço do tratamento e da destinação adequada de resíduos sólidos, ações voltadas à preservação do lençol freático e da qualidade e quantidade de água que chega ao reservatório da Itaipu pelos rios da região.

O caminhão será empregado na coleta seletiva de resíduos, enquanto o trator e a escavadeira serão utilizados no manejo de rejeitos de aterros sanitários. Ainda para este ano estão previstos mais R$ 1 milhão em investimentos da Itaipu em outros equipamentos e infraestrutura para a gestão de resíduos em Toledo.

O GBH é operacionalizado com convênios, com uma série de ações em cada um dos 55 municípios que compõem a área de contribuição direta do reservatório de Itaipu – 54 deles no Oeste do Paraná e um no Mato Grosso do Sul.

O objetivo final é assegurar segurança hídrica e promover o desenvolvimento territorial da região, com ações voltadas à conservação da biodiversidade e de solos, além do saneamento ambiental. A Itaipu investe aproximadamente R$ 38 milhões por ano nos convênios do GBH.

 

Parceria pela água

 

“Esse é um trabalho em parceria, que tem na linha de frente os gestores de bacias da Itaipu, os profissionais do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), que prestam assistência técnica no diagnóstico e estruturação das ações de saneamento nos municípios, e as prefeituras, que colaboram e dão contrapartidas para a execução das ações”, explica o gerente da Divisão de Apoio Operacional da Itaipu, Gilmar de Oliveira.

 

“A Itaipu percebeu a necessidade de atuar no manejo dos resíduos a partir da constatação de que 63% dos municípios paranaenses destinam o lixo de forma incorreta”, afirma Oliveira. “Como esse passivo ambiental tem conexão direta com o nosso campo de atuação nos 55 municípios da região, formalizamos convênios com prefeituras, contribuindo para os programas estadual e nacional de resíduos sólidos.”

 

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Édison Poier, assistente técnico da Divisão de Apoio Operacional da Itaipu, é gestor de bacias em seis municípios – entre eles, Toledo. Para ele, o reforço representado pela chegada do maquinário não vai beneficiar apenas Toledo, mas também as cidades vizinhas. “Municípios que são polos regionais, como Toledo, acabam recebendo resíduos de cidades menores. Com melhor infraestrutura, Toledo terá mais condições de trabalhar de forma adequada a destinação desse material todo.”

 

Gestão por Bacias Hidrográficas

 

A partir de sua perspectiva sobre a segurança hídrica e desenvolvimento regional sustentável, a Itaipu desenvolve ações na gestão integrada de resíduos sólidos por meio de parcerias em toda a sua área de abrangência, apoiando as associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis.

A atuação da empresa nesse campo tem como foco o manejo e destinação adequada dos resíduos sólidos, bem como o consumo e produção responsável, reduzindo substancialmente a geração de resíduos e promovendo melhor qualidade e quantidade de água.

O programa cria condições para a sustentabilidade socioeconômica e o avanço na cadeia produtiva da reciclagem, além de contribuir para o aumento da renda de populações vulneráveis.

O GBH desenvolve ações que vão desde o suprimento de equipamentos para a realização do trabalho, apoio técnico e cursos de capacitação em gestão de resíduos para a continuidade e sustentabilidade das ações até o fomento na criação de leis municipais de gestão de resíduos.

Além da compra de maquinário, o apoio à infraestrutura também é dado por meio da construção, reforma e adequação de barracões e sedes administrativas, incluindo a construção de Unidades de Valorização de Recicláveis (UVRs) para a triagem de resíduos sólidos e reaproveitáveis, compra de ferramentas e equipamentos de proteção individual (EPI).

Fonte: Itaipu Binacional

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