Para os postos de combustível e lava-rápidos, o prazo para que passem a utilizar somente água de reúso será de 3 anos. Na semana passada, Haddad também havia sancionado projeto do Legislativo que cria multa de R$ 250 para quem for flagrado pela segunda vez lavando a calçada com água potável ou da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Desperdício
Em março, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que o Edifício Capital Augusta, por exemplo, localizado na Rua Augusta, joga na calçada cerca de 50 mil litros de água por dia para evitar o alagamento de sua garagem, que tem 300 vagas. Alguns comerciantes e donos de bares da região passaram a usar a água desperdiçada pelo prédio para lavar seus estabelecimentos.
Para o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), porém, não há problema nesse bombeamento de águas subterrâneas. O órgão afirma que não há desperdício, porque a água volta a compor os lençóis freáticos da capital paulista.