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Obras em Macapá saltaram de 8% em 2010 para 45% em 2013

Em pouco mais de dois anos e três meses, o Governo do Estado ampliou a execução das obras de saneamento básico do Programa de Aceleração do Crescimento I (PAC I) de 8% para 45%, multiplicando em quase seis vezes o percentual executado entre 2007 e 2010 no governo passado. Até 2010, o Amapá ocupava o último lugar no cronograma do Governo Federal em relação ao andamento das obras do PAC I em Macapá e Santana.

Em Santana, cujos investimentos são da ordem de R$ 10,5 milhões, as obras estão com percentual físico executado de 90% e o novo sistema de água dobrará a produção e a cobertura dos serviços, cujo percentual, em 2010, alcançava apenas 40% da população.

Na avaliação de técnicos, o principal motivo da inoperância da gestão anterior na execução das obras ocorreu em razão do loteamento político da administração. Até 2010, as obras do PAC eram coordenadas pela Agência de Desenvolvimento do Amapá (Adap) e não pela Caesa. Na época, o então governador Waldez Góes entregou a Companhia para o grupo político comandado pelo do ex-senador Gilvam Borges (PMDB), porém, por razões desconhecidas, transferiu a gestão dos recursos do PAC I para a Adap. Sem experiência na execução, aquela Agência teve fraco desempenho.

Decidido a recuperar o tempo perdido, em agosto de 2011 o governador Camilo Capiberibe devolveu a coordenação das obras de saneamento básico do PAC I à Caesa, corrigindo a grave disfunção administrativa, e a aplicação dos recursos ganhou novo ritmo. Segundo o presidente da Companhia, Ruy Smith, as obras sequer possuíam projetos executivos, o que impedia o avanço.

Mesmo com algumas dificuldades na reprogramação das obras junto à Caixa Econômica em razão das alterações de projetos, Ruy Smith acredita que a nova estação de tratamento de água de Macapá deverá ser concluída ainda no primeiro semestre de 2014. Atualmente são empregados R$ 94 milhões na recuperação e ampliação do sistema de água construído no início da década de 70 do século passado, e somente ampliado na década de 90 do mesmo século, na gestão do ex-governador João Alberto Capiberibe. As obras atuais são as maiores já realizadas em volume de recursos e estrutura física.

No início de 2011 o Amapá esteve prestes a perder os investimentos do PAC I em razão do péssimo desempenho da administração anterior. Com a mudança do cenário político local e a melhoria do desempenho na aplicação dos recursos, em setembro último o Estado celebrou convênio com a Caixa em mais R$ 232 milhões do PAC II, que permitirá ampliar o sistema e levar água tratada aos bairros do extremo Norte e a toda a Zona Oeste de Macapá (Marabaixo e arredores). Entre o PAC I e PAC II são R$ 326 milhões sendo investidos em saneamento básico.

Fonte: Chico Terra
Veja mais: http://chicoterra.com/2013/12/02/saneamento-obras-em-macapa-saltaram-de-8-em-2010-para-45-em-2013/

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