Quase 300 foram consideradas como ruins ou péssimas no país e apenas cerca de 30% apresentaram condições adequadas
O Brasil inicia o verão com o mais baixo índice de praias próprias para banho da última década: apenas 30,2% dos trechos monitorados mantiveram condições adequadas durante todo o ano, segundo levantamento realizado pela Folha de S.Paulo, com dados oficiais de balneabilidade coletados entre novembro de 2024 e outubro de 2025. A série histórica teve início em 2016 e, em 2025, atingiu seu pior resultado.
Ao todo, apenas 253 praias apresentaram condições próprias em todas as medições realizadas no período. Outras 288 oscilaram entre próprias e impróprias, enquanto 143 foram classificadas como ruins e 136 como péssimas.
A exceção no levantamento é o ano de 2020, quando não houve monitoramento por causa da pandemia. Naquele primeiro ano de compilação, 370 praias haviam alcançado a classificação máxima.
No litoral paulista, o cenário se agravou de forma significativa, relata o jornal. O número de praias próprias durante todo o ano caiu de 62 para 47. Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), o principal fator foi o volume elevado de chuvas registrado ao longo do período analisado.
No mesmo intervalo, as praias classificadas como ruins aumentaram de 33 para 43, enquanto as consideradas regulares passaram de 64 para 70. O total de praias péssimas permaneceu inalterado, em 16. Na Baixada Santista, janeiro, fevereiro e abril concentraram picos de trechos impróprios, com médias mensais em torno de 200 milímetros de chuva.
A exceção no levantamento é o ano de 2020, quando não houve monitoramento por causa da pandemia. Naquele primeiro ano de compilação, 370 praias haviam alcançado a classificação máxima.
No litoral paulista, o cenário se agravou de forma significativa, relata o jornal. O número de praias próprias durante todo o ano caiu de 62 para 47. Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), o principal fator foi o volume elevado de chuvas registrado ao longo do período analisado.
No mesmo intervalo, as praias classificadas como ruins aumentaram de 33 para 43, enquanto as consideradas regulares passaram de 64 para 70. O total de praias péssimas permaneceu inalterado, em 16. Na Baixada Santista, janeiro, fevereiro e abril concentraram picos de trechos impróprios, com médias mensais em torno de 200 milímetros de chuva.
“É bastante para um mês”, afirmou Cláudia Lamparelli, gerente do setor de águas litorâneas da Cetesb.. Em 2024, a gente teve durante dez meses, exceto janeiro e dezembro, menos chuvas que a média mensal. Quase o ano inteiro.”
Algumas praias paulistas enfrentam problemas antigos e persistentes. A praia do Perequê, em Guarujá, permanece classificada como péssima em todas as medições desde o início da série histórica.
Fonte: Revista Oeste