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Ranking de saneamento divulgado pela UFU mostra situação em cidades das regiões de Uberlândia, Uberaba e Patos de Minas (MG)

Em situação geral, municípios mais bem colocados são: Uberlândia, Ituiutaba, Araxá; no outro extremo estão Cascalho Rico, Perdizes e Brasilândia de Minas; veja mais dados.

O Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Econômico-Sociais da Universidade Federal de Uberlândia (Cepes/UFU), em parceria com o Núcleo de Economia do Trabalho e Social (Nest/UFU), divulgou o Ranking Municipal do Saneamento nas regiões de Uberlândia, Uberaba e Patos De Minas – 2020. O estudo torna acessível à sociedade a atual situação do setor de saneamento básico nas Regiões Geográficas Intermediárias (RGIs) destas cidades.

A situação dos serviços em três municípios é boa, em 16 é regular, em 34 é ruim e em quatro é péssima. Os cinco municípios com as melhores situações, no geral, dos serviços de saneamento básico nas RGIs são, nesta ordem: Uberlândia, Ituiutaba, Araxá, Monte Carmelo e Uberaba. Já no outro extremo, os cinco municípios com as piores situações gerais do saneamento básico nas RGIs são: Tapira, Indianópolis, Cascalho Rico, Perdizes e Brasilândia de Minas.

Os estudo também identificou que, 21,1% dos municípios não têm publicado o Plano Municipal de Saneamento Básico e 35,1%, o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.

Para o ranqueamento dos municípios, foram consideradas três dimensões fundamentais do saneamento básico: universalização do acesso; qualidade dos serviços; e gestão, captadas por meio de 17 indicadores referentes aos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e manejo de resíduos sólidos, sendo que para cada um dos ranqueamentos os municípios foram classificados de acordo com a situação geral (boa, regular, ruim e péssima) do saneamento básico ou a situação em cada dimensão. Veja os rankings mais abaixo.

Água, esgoto e resíduos sólidos:

Dados destacados do levantamento mostram quem 279 mil pessoas não têm acesso a abastecimento de água (11,6%), 359 mil, à coleta de esgoto sanitário (14,9%), e 119 mil, ao manejo de resíduos sólidos (4,9%).

Mais da metade dos municípios das regiões de Uberlândia, Uberaba e Patos de Minas, 60%, não realizam tratamento do esgoto. Sobre o fornecimento de água, 79% dos municípios a fornecem com turbidez fora do padrão e 37% com coliformes fecais fora do padrão. E as perdas de água tratada somam 23,3% do que é produzido. Do montante de resíduos sólidos coletados, mais de um terço (261 mil toneladas) têm destinação final ambientalmente inadequada e a coleta seletiva atende a apenas 24,5% dos municípios, alcançando 32% da população.

Ranking da Universalização do Acesso (RUA):

Os municípios de Monte Carmelo e Patrocínio apresentam acessos universalizados aos serviços de saneamento considerados. Depois, os cinco com melhores situações no RUA, que estão mais próximos da universalização dos acessos, são, na ordemUberaba, Uberlândia, Araguari, Ituiutaba e Araxá. Em contrapartida, os cinco municípios que mais necessitam realizar mais investimentos, por apresentarem problemas mais significativos de acesso, sãoBrasilândia de Minas, Cascalho Rico, Indianópolis, Perdizes e Tapira.

Ituiutaba, Araxá, Uberlândia, Conquista e Lagoa Formosa são as cinco cidades das RGIs com as melhores situações relativas à qualidade. Já os municípios de Tiros, Planura, Iraí de Minas, Cascalho Rico e Cruzeiro de Fortaleza são os cinco com as piores situações.

Ranking da Gestão:

Ocupando os melhores posicionamentos neste ranking estão, pela ordem: Lagoa Grande, Planura, Patos de Minas, Araguari e Cabeceira Grande. Por outro lado, Carneirinho, Unaí, Brasilândia de Minas, Guarda-Mor e Perdizes são, nesta ordem, as cinco cidades com as piores situações de gestão.

O ranking foi desenvolvido com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) dos Serviços de Água e Esgoto (SNIS-AE) e de Resíduos Sólidos (SNIS-RS), que estão sob responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional. O relatório final pode ser acesso na página do Cepes.

Fonte: G1.

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