saneamento basico

Sistema de tratamento de água do Guandu passará por ampliação

RIO DE JANEIRO (O REPÓRTER) – O Sistema Guandu de tratamento de água completou 50 anos nesta terça-feira (28) e passará por um processo de ampliação, beneficiando a Baixada Fluminense. Com investimento de R$ 3,4 bilhões do Banco Mundial, a nova estação de tratamento terá 300 quilômetros de rede de distribuição, capacidade para produzir 12 mil litros de água por segundo e armazenar 161 milhões de litros de água.

“Estamos às vésperas de uma grande obra que fará com que a Baixada Fluminense tenha plenitude do abastecimento de água e saneamento. Vamos construir uma nova estação que será importante, principalmente como back up da estação atual, com capacidade para absorver o crescimento das cidades pelas próximas décadas”, afirmou o presidente da Cedae, Jorge Briard.

Atualmente, o Sistema Guandu produz 45 mil litros de água por segundo (3,7 bilhões de litros por dia) e abastece cerca de 10 milhões de pessoas na capital Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estação começou a ser construída emm1955, sendo finalizada em 1965.

Coordenador das obras do Guandu, o engenheiro Hugo de Mattos, de 85 anos, falou sobre a importância da estação e relembrou como era o Rio de Janeiro antes e sua inauguração.

“Faltava água em toda a cidade. Em Copacabana, só tinha água à noite. Nas Zonas Norte e Oeste, moradores ficavam semanas sem água e isso mudou. Essa obra é o maior orgulho da minha vida e me sinto realizado por isso. Agora temos que pensar no futuro, disse o engenheiro.

 

Fonte: O Reporter

Últimas Notícias:
Gerenciando Montanhas Lodo

Gerenciando Montanhas de Lodo: O que Pequim Pode Aprender com o Brasil

As lutas do Rio com lodo ilustram graficamente os problemas de água, energia e resíduos interligados que enfrentam as cidades em expansão do mundo, que já possuem mais de metade da humanidade. À medida que essas cidades continuam a crescer, elas gerarão um aumento de 55% na demanda global por água até 2050 e enfatizam a capacidade dos sistemas de gerenciamento de águas residuais.

Leia mais »