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Solução para enchentes passa pela engenharia e não é única, dizem especialistas

  • Geral
  • março 19, 2021

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O problema das enchentes em Belo Horizonte é real e não é causado por um aumento no volume das precipitações; há soluções técnicas para o problema; não há uma solução única, mas um conjunto de soluções que são complementares; seja qual for o caminho, ele passa pela engenharia.

Estas, em linhas gerais, foram as ideias de consenso obtidas ao final das cinco horas do debate que reuniu representantes da engenharia, das instituições de defesa civil do poder público e empresários. O evento, realizado virtualmente, reuniu cerca de 100 pessoas e foi promovido pela Sociedade Mineira de Engenheiros (SME) e Associação Comercial de Minas (ACMinas).

Quem pontuou com mais ênfase a complementariedade das soluções foi o engenheiro civil Mário Cicarelli, professor aposentado da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ele divide as soluções como sendo de dois tipos. As estruturais são as bocas de lobo, galerias, canalizações, barragens, diques e desvios de cursos d’água. As não estruturais são as restrições para a ocupação de áreas com risco de inundação. Além destas, ele aponta, como alternativas, técnicas compensatórias como os telhados verdes e os bloquetes de pavimentação que deixam espaços livres para a infiltração da água.


LEIA TAMBÉM: FALTA DE PLANEJAMENTO URBANO É A PRINCIPAL CAUSA DE ALAGAMENTOS EM FOZ DO IGUAÇU-PR


Soluções Específicas

Cada caso, segundo ele, exige uma solução única. Como exemplos, ele citou as enchentes que anualmente, até 1993, castigavam a avenida Prudente de Morais, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O problema foi resolvido com o alargamento do canal que passa sob a avenida. O mesmo ocorreu no Arrudas, no trecho que corta a área central da Capital. No caso da Teresa Cristina, que hoje sofre com o problema, uma das alternativas estruturais, a microdrenagem (bocas de lobo), não está funcionando, o que segundo ele exige outras medidas, já que a correção da microdrenagem é uma obra extremamente complexa.

A construção de piscinões e reservatórios subterrâneos são, de acordo com Mário Cicarelli, duas alternativas possíveis para Belo Horizonte, mas que também esbarram em problemas. No caso dos piscinões, a falta de espaço; em relação aos reservatórios subterrâneos, o alto custo. “Devemos analisar com cuidado, já que não conseguimos fazer cinco quilômetros de metrô”, pontua Mário Cicarelli, para quem a busca de soluções complementares – em vez da alternativa única – deve ser a prioridade.

A reforçar esse argumento, ele afirma que se isso não for feito, uma eventual solução para o problema das enchentes na Teresa Cristina pode levar ao alagamento da área central de Belo Horizonte. Isto porque, de acordo com Mário Cicarelli, as enchentes na Tereza Cristina são causadas pelo represamento das águas naquele ponto. Se ocorrer o aumento da velocidade de escoamento, o problema vai ser apenas transferido de lugar.

Boa Engenharia

O engenheiro Sérgio Menin, especialista em hidráulica, reforçou a importância de a engenharia ser considerada em todas as etapas da busca de solução para o problema das inundações em Belo Horizonte. Isto porque, segundo ele, ao contrário do que se pensa, não ocorreu, nos últimos anos, um aumento do volume de chuvas que cai em Belo Horizonte. “As chuvas em Belo Horizonte continuam a ocorrer no mesmo padrão de sempre. Porém estão se tornando mais críticas com ocorrer do tempo”, afirmou Menin.

Para ele, o aumento dos estragos causados pelas chuvas se deveu à não observância do que ele define com as técnicas da “boa engenharia”. Como exemplo, ele citou a opção pela construção de canais cuja velocidade de escoamento da água seja a maior possível quando, o correto, do ponto de vista da engenharia, seria buscar soluções que reduzissem a velocidade de escoamento da água para que uma eventual precipitação de maior volume fosse liberada mais devagar para não causar inundações. “Em Belo Horizonte, o sistema como um todo passou a ser muito acelerado”, afirmou Menin.

As chuvas que caíram sobre Belo Horizonte nos dias 24 e 28 de janeiro do ano passado foram analisadas pela engenheira Márcia Maria Guimarães, da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Segundo ela, foram eventos raros do ponto de vista do volume de chuvas. Ela também enfatiza a necessidade de se buscar as melhores técnicas da engenharia para ser tratar os problemas de inundação em Belo Horizonte, mas defende, também, que se dê atenção especial ao aprimoramento dos mecanismos de alerta em tempo real, contra enchentes já disponíveis e que, segundo ela, serviram para se minimizar os dados causados pelas chuvas daqueles dois dias.

Falso Atendimento

Virgínia Campos, presidente da SME, lembrou que a drenagem urbana faz parte do saneamento básico, ao lado do fornecimento de água, da coleta de esgotos e do recolhimento de lixo. Porém, segundo ela, a população tem um entendimento de que as enchentes são o resultado de algo que foge ao seu alcance, que são as chuvas em excesso. Não sabe, segundo ela, que a drenagem urbana é um serviço público que, se bem executado e de acordo com as boas técnicas de engenharia, poderia evitar as inundações que causam sérios danos à população e também aos comerciantes, que têm suas lojas destruídas e são obrigados a arcar com despesas não previstas de reposição de estoques.

O presidente da ACMinas, José Anchieta da Silva, também enfatizou a necessidade de se buscar soluções para o problema das enchentes em Belo Horizonte. A saída, segundo ele, passa pela renaturalização dos cursos d’água que cortam a Capital. “O projeto é simples e não é caro”, afirmou o presidente da ACMinas. “Todas as metrópoles europeias já fizeram e foi assim que resolveram seus problemas de enchentes”. Dinheiro, segundo ele, há. Prova disso foi que quando das enchentes ano passado, o governo federal liberou recursos para Belo Horizonte. Quem acredita que não há recursos são, segundo ele, os “pessimistas desolados”.

Para o presidente do Conselho de Sustentabilidade da ACMinas, Cleinis de Faria e Silva, é importante que as soluções de engenharia sejam levadas aos que decidem o que será feito. “É importante ver uma luz no fim do túnel no momento que se começa a discutir a drenagem urbana”, afirmou Cleinis de Faria.

Fonte: Diário do Comércio.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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