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Unidade que amplia tratamento de água da Guarapiranga é entregue por Sabesp

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), inaugurou nesta segunda-feira (20) a nova unidade de produção com uso de membranas da Estação de Tratamento Alto da Boa Vista (ETA-ABV), na região de Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo.

O investimento chega a R$ 42 milhões. Segundo o governo, utilização deste tipo de tecnologia permitirá o aumento da capacidade de tratamento das águas da Represa Guarapiranga em mil litros por segundo e beneficiará cerca de 400 mil pessoas.

A utilização dessas membranas permite a redução no tempo de tratamento da água. O processo que demoraria duas horas, em média, passa a ser concluído entre 20 e 30 minutos. O funcionamento é automatizado e utiliza uma quantidade menor de produtos químicos. As membranas foram importadas da Alemanha pela Sabesp com recursos próprios.

Com a nova unidade inaugurada nesta segunda, a ETA Boa Vista aumenta em um metro cúbicos por segundo sua capacidade de tratamento. “Com as membranas ultrafiltrantes nesses contêiners gigantes, que é o que há de mais moderno hoje em tratamento de água, nós passaremos de 15 para 16 metros cúbicos por segundo de tratamento de água do Guarapiranga”, afirmou.

A obra faz parte do pacote de medidas para o enfrentamento da crise hídrica. A construção da ligação do Rio Grande-Alto Tietê está com mais de 50% concluída e tem previsão de inauguração para o mês de setembro. Já a obra para a captação de águas do Guaió já acrescentou 1 metro cúbico por segundo à capacidade de produção da Sabesp.
Abastecimento

Com as medidas emergenciais tomadas por causa da escassez de chuvas no Cantareira, o Sistema Guarapiranga se tornou o principal sistema de abastecimento de São Paulo. Enquanto o Guapiranga consegue produzir 16 metros cúbicos por segundo, o Cantareira, que chegou a abastecer 8,5 milhões de pessoas, tem capacidade de produzir 13 metros cúbicos por segundo.

Nesta segunda, também foram entregues mais três novos reservatórios metálicos na Grande São Paulo: em Embu das Artes, Embu-Guaçu e São Bernardo do Campo. As novas estruturas, que custaram em torno de R$ 9,6 milhões, ampliarão a capacidade de reservação em mais de 11 milhões de litros de água, o que vai beneficiar 352 mil moradores.

Os mega reservatórios de aço melhoram a regularidade do abastecimento e evitam perdas, segundo o governador. “Porque ele leva a água com a adutora fechada até o reservatório e depois, de lá, distribui por gravidade”, explicou Alckmin. Só em São Bernardo do Campo, a Sabesp conseguira evitar a perda de 87 litros por segundo.

Onze dos 29 reservatórios prometidos na região metropolitana já foram entregues. A Sabesp deve concluir os outros nos próximos 10 meses. O modelo de reservatórios de aço foi escolhido porque custam mais barato e são mais rápido de fazer. “Nós fazemos na metade do tempo e custa a metade do preço”, disse Alckmin.

 

 

Fonte: G1

Crédito da Foto: Letícia Macedo/G1

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