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Investimentos em energia de biomassa avançam em SP

Imagem Ilustrativa

De 2018 a maio 2022, o Estado de São Paulo teve investimentos de R$ 5,8 bilhões em energia de biomassa.

Os dados são da Pesquisa de Investimentos Anunciados no Estado de São Paulo – Piesp, da Fundação Seade, que mostram que quase dois terços dos recursos referem-se a empreendimentos cuja fonte de biomassa são resíduos da cana-de-açúcar, como bagaço, palha, vinhaça e/ou torta de filtro (R$ 3,6 bilhões).

Mais R$ 1,7 bilhão estão direcionados para resíduos sólidos urbanos depositados em aterros sanitários. Outros R$ 503 milhões relacionam-se ao uso de resíduos florestais, essencialmente cavacos de madeira. Em relação ao montante dos investimentos, R$ 3,0 bilhões foram destinados à geração de eletricidade e o restante para produção de biocombustíveis, sendo R$ 2,0 bilhões para etanol e R$ 773 milhões para biometano.

Em São Paulo, hoje um dos maiores investimentos anunciados em eletricidade envolvem resíduos sólidos urbanos (Lara, em Mauá; Orizon, em Paulínia), resíduos de cana (Tereos, nas RAs de Barretos, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto; Raízen, em Guariba e Paraguaçu Paulista; Zilor, em Lençóis Paulista) e florestais (IBS, em Lençóis Paulista), conforme publicado pelo jornal Gazeta de Rio Preto.


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Biomassa

No caso do etanol destacam-se resíduos de cana (Raízen, em Valparaíso e Barra Bonita) e, no de biometano, resíduos sólidos urbanos (ZEG, em São Paulo) e biomassa de cana (Usina Cocal, em Narandiba).

Mais de 25% dos anúncios em energia de biomassa (R$ 1,5 bilhão) foram direcionados para a Região Metropolitana de São Paulo. Na sequência, vêm as regiões administrativas de Bauru (R$ 753 milhões), Campinas (R$ 303 milhões), Ribeirão Preto (R$ 267 milhões), Presidente Prudente (R$ 160 milhões) e Marília (R$ 156 milhões).

Fonte: Revista News.

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