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Com menos chuva, queimadas aumentam

Dados fornecidos pelo Núcleo de Sementes, que faz o controle pluviométrico na cidade, mostram que neste ano, nos primeiros quatro meses, choveu quase três vezes menos que no mesmo período do ano passado em Rio Preto.

O município está há 21 dias sem chuva e a previsão é de que a estiagem permaneça. De acordo com os meteorologistas do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Ceptec) não deve chover tão cedo.

A probabilidade é de apenas 5% para maio. De janeiro a abril de 2013, segundo o levantamento do Núcleo de Sementes, registrou-se 921 mm³ de chuvas na cidade. No mesmo período deste ano foram registrados 383,4 mm³, queda de 58% com relação ao ano passado.

Com pouca chuva, outro problema preocupa os bombeiros. A quantidade de queimadas registrada no primeiro quadrimestre está diretamente relacionada à estiagem prolongada. Foram 1180 ocorrências neste ano, contra 606 no mesmo período de 2013.

“Esses fatores estão extremamente interligados, se chove menos as ocorrências de queimadas aumentam. O tempo mais seco e o longo período de estiagem favorecem o registro desses incêndios”, afirma o tenente do Corpo de Bombeiros de Rio Preto, Orival Santana Júnior.

Vai ficar pior
De acordo com o tenente a situação tende a ficar pior, uma vez que historicamente a estiagem tem início em junho. “Se o período mais seco foi antecipado a situação deve se agravar ainda mais, com mais tempo sem chover, mais queimadas devem ocorrer. As pessoas têm de ficar atentas e evitar colocar fogo em vegetações e principalmente evitar jogar pontas de cigarros na beira da estrada”, alerta o oficial.

Orival observa ainda que nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, meses que normalmente são bastante chuvosos ocorreram muitas queimadas. Nos dois primeiros meses de 2013, foram 214 atendimentos de focos de incêndio em vegetação, no mesmo período desse ano o número saltou para 775, mais do que o triplo de ocorrências neste período. “Nesses meses sempre estamos focados nos atendimentos relacionados às enchentes, e nesse ano foi diferente. Tivemos de voltar nossa atenção para as queimadas”, afirma o tenente.

Água Vermelha em nível crítico
A estiagem mostra reflexos também nas hidroelétricas. Na região, a situação mais preocupante é a da usina de Água Vermelha, entre os municípios de Ouroeste e Iturama (MG). A hidrelétrica está operando com apenas 14,96% de sua capacidade, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS). Nesta mesma época do ano passado ela funcionava com 80% do reservatório. A usina fica no rio Grande, onde a seca é logo notada, pois em alguns pontos a água já recuou até 200 metros das margens.

A usina trabalha com seis turbinas, tem 1.396,20 megawatts de potência instalada e sua produção se destina à Região Sudeste. Nas outras usinas do rio Grande, no eixo entre São Paulo e Minas Gerais, a situação também é crítica. Furnas, que fornece 17,42% da energia consumida no Sudeste e Centro Oeste, está hoje com 29,11% da capacidade. Já a Usina de Marimbondo está em situação ainda mais complicada, com 28,42%.

Fonte: Diário Web
Veja Mais: http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Meio+Ambiente/183779,,Com+menos+chuva,+queimadas+aumentam.aspx

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