saneamento basico

ONG aponta divergências em projeto da Sabesp

O Movimento SOS Cachoeira, formado por moradores da comunidade do Sertão da Quina, em Ubatuba, realiza nova reunião em busca da solução dos impactos ambientais e divergências da licença de obras do maior corpo d’água da região.

O projeto em questão, da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) já está em obras, com função de captação de água através de um sistema de Estação de Tratamento de Água. A questão se arrasta desde junho do ano passado, quando o SOS efetivou reclamação no Ministério Público.

O Movimento entende os objetivos da Sabesp em atender a quase 50 mil moradores que formam o Sertão da Quina, Araribá, Maranduba, Lagoinha e não tem como objetivo prejudicar a melhoria, porém lutam para a mudança da localização da instalação da ETA, regularização da licença e preservação do local. “Queremos apenas que a ETA seja posicionada após as cachoeiras, a fim de preservar o ambiente turístico, tão importante para o comércio e identidade local”, explica.

A instalação do ETA é anterior a Rota das Cachoeiras, formada por três quedas, a Cachoeira da Renata, Cachoeira Dois e a do Zé Correia.

O SOS aponta erros no projeto de licenciamento da obra como o nome do rio. “No licenciamento foi colocado o rio Maribondo, enquanto as obras acontecem no rio Água Branca”, declara. O grupo acrescenta que as instalações afetam a paisagem e inclusive o curso do rio, atingindo diretamente fauna, flora e espécies locais.

O Movimento acrescenta que foram desmatadas palmeiras juçaras no local da obra, que para eles pertence a Área de Proteção Ambiental permanente.

De acordo com a Sabesp existem estudos hidrológicos quanto ao impacto que a obra pode causar, com intuito de máxima redução deles ao meio ambiente. Ainda a Sabesp acrescenta possuir toda a documentação exigidas por lei, em ordem. O custo do projeto para a Sabesp é de R$ 16,5 milhões e conta com previsão de funcionamento da ETA no ano que vem.

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