Moradores do Santa Rita entram na Justiça contra a Casan
O Ministério Público requereu soluções rápidas por parte da Casan para resolver os problemas que foram denunciados pelos moradores.
O Ministério Público requereu soluções rápidas por parte da Casan para resolver os problemas que foram denunciados pelos moradores.
– Chegamos na saturação com a Casan. Esperávamos investimentos de R$ 135 milhões e eles não fizeram nada disso. Esse ano melhorou, mas não está como queremos – reclamou Ana Paula.
A entrada de uma nova concessionária implicaria num aporte financeiro de R$ 1,1 bilhão para cumprimento do Plano Municipal de Saneamento, que só em 2015 previa investimento de R$ 342 milhões por parte da Casan.
Os principais problemas observados, segundo o gerente, são nos bairros Vista Alegre e Nações. Como são bairros altos, há um problema de pressão para fazer a água chegar até lá e a alternativa para que isso aconteça é fechando o registro dos lugares baixos, como a partir da rua 29 de Julho. Daí o motivo pela também frequente falta de água em bairros como Nazaré.
A Casan também não havia sido informada sobre a investigação. "A Casan estranha, já que não é a Companhia que opera o sistema de tratamento de esgoto daquela região, mas se manifestará assim que conhecer o conteúdo específico do questionamento do MPF", afirmou em nota.
O documento também expõe mais de R$ 2,3 milhões em multas aplicadas à Companhia de Saneamento (Casan) desde 2011
Segundo o último levantamento do programa Se Liga na Rede, 57% dos imóveis vistoriados na região de Canasvieiras e Cachoeira do Bom Jesus estão irregulares. "O número recorde de pessoas no Norte da Ilha e a superlotação de alguns imóveis não conectados à rede estão aumentando os problemas de balneabilidade naquela região", diz o superintendente Lucas Arruda. "A orientação gratuita de um técnico pode estimular alguns proprietários a se regularizar e evitar mais danos".
A Fatma (Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina) e a Aresc (Agência de Regulação de Serviços Públicos) notificaram a Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) a prestar esclarecimentos sobre o extravasamento de esgoto no rio do Brás, em Canasvieiras, no dia 29 de dezembro. Nessa data, uma fiscalização emergencial constatou que a estação elevatória do rio do Brás e bocas de bueiro estavam com vazamento de esgoto bruto. Como também teria ocorrido extravasamento em 31 de dezembro, a Fatma aguarda respostas sobre o funcionamento dos equipamentos no fim de 2015 e início de 2016.
Na ação o advogado ainda explica que durante o prazo de vigência do contrato a Casan teve a geração de receita mínima de R$ 35 milhões. Por enquanto, a justiça da Comarca de Concórdia ainda não se manifestou sobre a ação popular.
Vereador defende a municipalização da água e que a questão seja debatida com a população