Caesb usa mapas para facilitar identificação de ligações clandestinas
Projeto Atlas centraliza dados de diferentes setores da companhia. Empresa pública já economizou cerca de R$ 5 milhões com ações preventivas.
Projeto Atlas centraliza dados de diferentes setores da companhia. Empresa pública já economizou cerca de R$ 5 milhões com ações preventivas.
Ambientalistas estão preocupados com a quantidade de esgoto despejada no rio Amazonas na região de Macapá. A Companhia de Água e Esgotos do Amapá (Caesa) constatou que ligações clandestinas na rede de drenagem pluvial levam o esgoto sem tratamento para o rio, já contaminado também pelo acúmulo de lixo. Como chega através dessas ligações irregulares, as autoridades ainda não conseguiram sequer estimar a quantidade de esgoto despejada no rio, que já mostra sinais de poluição. E essa água, do Amazonas, é a mesma distribuída para o consumo da população de Macapá - após passar por tratamento.
A Companhia Riograndense de Saneamento recebeu denúncias de ligações clandestinas de água no bairro Estação e foi conferir na última quarta-feira. Ao constatar a veracidade das informações, pediu ajuda à Brigada Militar para efetuar os desligamentos e bloqueios dos ramais. “Fomos ao local e constatamos 28 ligações irregulares, inclusive de casas que haviam sido invadidas”, relata Fernando Orth, chefe da unidade da Corsan em Montenegro.