Estudo alerta para novos riscos da lama da Samarco
Presença de “micropartículas” de ferro nas amostras de água coletadas na região de Abrolhos preocupa pesquisadores.
Presença de “micropartículas” de ferro nas amostras de água coletadas na região de Abrolhos preocupa pesquisadores.
Pequenos agricultores são os mais prejudicados, já que usam essa água para consumir e irrigar suas plantações Um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com…
Com versão final de relatório da Comissão de Direitos Humanos da Câmara sobre rompimento de barragem da Samarco, em Mariana, parlamentares avaliam auditoria sobre ações de recuperação do Rio Doce.
O julgamento definirá a possibilidade ou não do direito à indenização por danos morais dos afetados pela tragédia, ocorrida em novembro de 2015.
A Justiça Federal suspendeu por tempo indeterminado a decisão que obrigava a mineradora Samarco a pagar a multa.
O texto inclui novas obrigações ao empreendedor, como a de contratar seguro ou apresentar garantia financeira para a cobertura de danos a terceiros e ao meio ambiente em caso de acidente ou desastre.
Até o momento, ocorreu apenas uma revegetação inicial com gramíneas e leguminosas para combater a erosão e estabilizar o solo. A recuperação de nascentes deve começar até o final de 2017, segundo a Fundação Renova.
O desastre causou a destruição de 1.469 hectares, incluindo Áreas de Preservação Permanente (APPs). “O nível de impacto foi tão profundo e perverso ao longo de diversos estratos ecológicos que é impossível estimar um prazo de retorno da fauna ao local”, apontou o laudo técnico.
Segundo a entidade, diversos danos ainda não foram solucionados, entre eles o acesso seguro à água para humanos e a despoluição dos rios.
Ministro Helder Barbalho discute com a empresa Samarco ações para período de chuvas.