Assembleia Legislativa protege a Cemig e avança em privatização da Copasa
A informação foi confirmada, na quarta-feira (3/9), pelo presidente do Legislativo mineiro, deputado Tadeu Martins Leite (MDB).
A informação foi confirmada, na quarta-feira (3/9), pelo presidente do Legislativo mineiro, deputado Tadeu Martins Leite (MDB).
O governo argentino de Javier Milei iniciou na terça-feira a privatização da empresa pública nacional de água – Água y Saneamientos Argentinos S/A (Aysa) – estabelecendo um prazo de oito meses para concluir a venda das ações estatais da empresa.
As inovações trazidas pelo marco do saneamento destravaram projetos de concessão que, somados, preveem mais de R$ 370 bilhões em investimentos para os próximos anos.
Um dos principais investimentos é o de R$ 134,7 milhões, para instalação de tubulações subaquáticas no canal do Porto de Santos, levando água de Santos, produzida na Estação de Tratamento de Água (ETA) Cubatão, para Guarujá.
O montante faz parte de um portfólio de R$ 35 bilhões em 542 projetos contratados até 2029.
De acordo com o jornal El País, o governo colocará à venda 90% das ações da companhia para a iniciativa privada.
A Copasa deverá seguir adiante com a Parceria Público-Privada (PPP) do Vale do Jequitinhonha independentemente dos planos de privatização ou federalização da empresa, afirmou o novo presidente da estatal, Fernando Passalio de Avelar, que assumiu o cargo oficialmente na semana passada.
Após quase seis anos na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), dos quais, quatro à frente da Pasta, Fernando Passalio segue agora para outro desafio: presidir a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). O remanejamento do gestor ocorre como mais uma estratégia do governador Romeu Zema (Novo) de privatizar esta e outras estatais, no momento em que a federalização também surge como opção, após a aprovação do Programa de Pleno Pagamento das Dívidas dos Estados (Propag), que permite o modelo para abatimento da dívida dos estados com a União.
A ideia é que, assim, o governo de Minas Gerais tenha uma redução na sua participação societária, mas não torne a empresa uma corporation com controle diluído – como ocorreu com a Eletrobras ou a Copel.
Os acionistas da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) se reuniram em uma assembleia geral extraordinária na sexta-feira, dia 27, para definir a nova estrutura dos conselhos de administração e fiscal da empresa. Carlos Augusto Leone Piani foi escolhido como o novo diretor-presidente e tomará posse na terça-feira, dia 1º.