Billings: Obra de transposição enfrenta série de problemas
"A obra do Rio Pequeno não é necessária agora, porque o Rio Grande tem muita água armazenada"
"A obra do Rio Pequeno não é necessária agora, porque o Rio Grande tem muita água armazenada"
Além da ampliação do serviço de tratamento de esgoto, a retomada da parceria entre Prefeitura e Sabesp ocasionou a garantia do fornecimento de água para famílias que antes dependiam de caminhões-pipa. De lá para cá, a companhia realizou 7.600 novas ligações de registros em Diadema, o que representa aproximadamente 21 mil pessoas beneficiadas.
Bombeamento de água da represa foi previsto inicialmente para maio. Segundo a Sabesp, foi detectado um vazamento submerso.
Empresa cedeu três terrenos e investirá R$ 130 milhões em obras. Acordo também prevê perdão de dívida.
O Sistema Cantareira terá novas regras de captação de água a partir do mês que vem. As normas estão sendo definidas em conjunto pelo governo de São Paulo e pela Agência Nacional de Águas (ANA) e vão valer por uma década.
As obras estão estimadas em R$ 830 milhões, de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do estado de São Paulo (Sabesp), e o consórcio habilitado é formado pelas empresas Serveng/Civilsan, Engeform e PB Construções Ltda - com proposta de R$ 555 milhões.
Em vez de água potável, por pelo menos duas vezes, em agosto passado, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) abasteceu parte dos moradores de Ribeirão Pires (município do Grande ABC, região metropolitana da capital paulista) com água suja, barrenta e em alguns casos, contaminada por fezes.
As obras atrasadas ou paralisadas fazem parte das últimas duas etapas do projeto, de um total de quatro. Ao todo, somam R$ 810 milhões. Elas estão na carteira de financiamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal, e deveriam ser conduzidas pela Sabesp.
A projeção de chuvas e da afluência (água que entra na represa) para o mês de setembro no Sistema Cantareira indica que os reservatórios devem iniciar outubro em condições piores do que em 2014. Segundo modelo criado por professores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), no melhor cenário – chovendo 25% acima da média para o mês – o Cantareira terá 11,1% de seu volume total, considerando a água do volume morto. Em outubro do ano passado, tinha 17,1%.
O principal motivo para o aumento de amostras fora do padrão, segundo o programa municipal, foi o remanejamento de água de diferentes regiões para compensar a queda nos reservatórios. A operação misturou água de vários sistemas de abastecimento. “A falta d’água e a despressurizarão também podem comprometer a qualidade, tornando a rede mais vulnerável à contaminação externa”, explica Cleuber José de Carvalho, responsável pelos trabalhos de coleta e análise que têm como objetivo detectar situações de risco à saúde.