Estudo mostra eficiência de sistemas privados de saneamento e abre debate sobre concessão
Cinco cidades fluminenses que aparecem nos piores lugares do ranking do Trata Brasil têm serviços operados pela Cedae
Cinco cidades fluminenses que aparecem nos piores lugares do ranking do Trata Brasil têm serviços operados pela Cedae
A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) esclarece que os dados apresentados pelo Trata Brasil sobre a situação do saneamento em Maceió não refletem a situação atual, pois se referem ao exercício de 2011 que deveriam ter sido publicados pela Secretaria Nacional de Saneamento em 2012.
Uma das sete maiores economias do mundo, o Brasil ostenta a 112ª posição em um conjunto de 200 países no quesito saneamento básico, segundo estudo do Instituto Trata Brasil e do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), divulgado nesse ano.
A cidade de Foz do Iguaçu oferece acesso à água tratada para 100% da população urbana e 70% dos moradores contam com o serviço de coleta e tratamento de esgoto. Estes índices colocam a cidade entre as 50 melhores do Brasil. De acordo com o último ranking divulgado pelo Instituto Trata Brasil (Oscip que atua na mobilização da sociedade civil pela universalização dos serviços de coleta e tratamento de esgoto), a cidade ocupa a 31.ª posição e está à frente de capitais turísticas como Florianópolis, Salvador e Rio de Janeiro. v
Dados apresentados pela entidade Trata Brasil também avaliou situação de Vitória e Vila Velha, que ainda elaboram seus planos
Estudo lançado pelo Instituto Trata Brasil e CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), ‘Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro’, aponta que a valorização dos imóveis com a universalização do saneamento seria de, em média, 5,8% no Sul. Como na região o valor médio dos imóveis é de R$ 99 mil, tal ganho representaria acréscimo próximo a seis mil reais por imóvel (ver Tabela 1).
Desde criança aprendemos que o Brasil é um país abundante em água e que dificilmente um dia sofreremos com a escassez. Entretanto, em 2014 esta realidade começou a mudar. Em algumas regiões brasileiras a seca já é comum, mas a falta d´água parece estar mais próxima de todos nós.
A falta de saneamento básico é perversa e prejudica sobretudo os mais pobres. Essa constatação é comprovada nas regiões com maiores desafios, o Norte e o Nordeste, que sofrem ainda mais por possuírem centenas de municípios muito pequenos e sem nenhuma capacidade técnica ou financeira para lidar com as dificuldades de levar água tratada, coleta e tratamento dos esgotos para todos os seus cidadãos.
O Brasil está na 112ª posição entre os países que melhoraram o saneamento básico desde o ano 2000. O levantamento realizado pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com o Conselho Empresarial de para o Desenvolvimento Sustentável, aponta que o país está atrás de nações da América Latina – como Argentina, Chile e Uruguai-, de países árabes como Síria e Arábia Saudita, e até de países africanos, como o Egito.
Em comemoração ao Dia da Água, comemorado neste sábado (22), o presidente do Instituto Trata Brasil esteve em Campo Grande para apresentar o panorama do sistema de saneamento do país. O evento foi organizado pela concessionária de esgoto da Capital, Águas Guariroba, e outras ações serão feitas em comemoração à data.