Sabesp pede mais 106 bi de litros do volume morto do Cantareira
Estatal refaz cálculos e reduz proposta de uso da reserva profunda; retirada será restrita às Represas Jaguari-Jacareí
Estatal refaz cálculos e reduz proposta de uso da reserva profunda; retirada será restrita às Represas Jaguari-Jacareí
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou nesta terça-feira (12) que recebeu autorização da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento Estadual de Água e Energia Elétrica (DAEE) para iniciar a obra de captação da segunda cota da reserva técnica do Sistema Cantareira, conhecido como volume morto. A Sabesp, no entanto, não deu detalhes sobre inicio dos trabalhos, custo e começo da captação.
Dois meses após iniciar o bombeamento do "volume morto" no sistema Cantareira, a Sabesp pediu para bombear mais 100 bilhões de litros da reserva, situada abaixo da captação das represas.
Em 35 dias consecutivos de captação de água, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) já retirou 26% dos 182,5 bilhões de litros do chamado volume morto do Sistema Cantareira.
Crise hídrica: SP já usou o equivalente a 9,6% do volume morto
O nível de água do Sistema Cantareira caiu novamente e chegou aos 25% nesta sexta-feira (30), uma queda de 0,1 ponto percentural em relação à quarta-feira (29), segundo dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Desde 15 de maio, por determinação do governador Geraldo Alckmin, a Sabesp está retirando água do "volume morto"
O nível de água do Sistema Cantareira, conjunto de represas que abastecem oito milhões de pessoas na capital paulista, caiu de 25,7% no sábado para 25,6% neste domingo. É o que mostra o índice de armazenamento e pluviometria das represas que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo, no site da Sabesp
O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira voltou a cair e chegou aos 26% nesta quarta-feira (21), segundo informações da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Na medição anterior, feita na terça-feira (20), o volume era de 26,2%.
Com a diminuição do volume de água nas represas que integram o Sistema Cantareira, ficaram visíveis objetos que antes estavam no fundo dos reservatórios. O Ministério Público do Estado de São Paulo está preocupado que a sujeira possa ser ainda maior. O uso do chamado volume morto do Cantareira fez com que o Gaema (Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente) abrisse uma investigação para saber sobre a qualidade dessa água.
O nível do Sistema Cantareira, que abastece a grande São Paulo, subiu 18,5 pontos percentuais nesta sexta-feira (16), dia em que a Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgou o primeiro balanço após o início da captação de água do volume morto, na quinta-feira (15).