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O uso da logística reversa para atender a responsabilidade socioambiental: Estudo de caso em uma agroindústria canavieira no Paraná

  • Acervo Técnico, Resíduos Sólidos
  • março 13, 2017

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Resumo

No contexto atual, as questões relacionadas à logística reversa têm ganhado destaque no mercado, pois os consumidores modernos têm uma visão cada vez maior de preocupação com fatores de ordem ecológica. A responsabilidade socioambiental é um importante instrumento para garantir a sobrevivência econômica da empresa. Sendo assim, este artigo identifica os impactos (econômicos, sociais e ambientais) da aplicação da logística reversa nos resíduos industriais gerados em uma agroindústria canavieira, a Usina Alto Alegre, localizada no estado do Paraná. Além disto, outra questão investigada é a análise da aplicação da logística reversa no atendimento a responsabilidade socioambiental através do Relatório de Sustentabilidade. A metodologia desta pesquisa caracteriza-se como descritiva, com abordagem predominantemente qualitativa e coleta de dados secundários. Conclui-se que a logística reversa está presente nas ações da usina estudada, e está relacionada diretamente com a Responsabilidade Socioambiental, pois aborda questões de ordem econômica (demonstrativo de valor adicionado), social (programas e projetos para a comunidade interna e externa) e ambientais (ações e investimentos sustentáveis).[/vc_column_text][vc_column_text]

Introdução

O cenário social e econômico atual tem demonstrado que a variável socioambiental se tornou uma preocupação essencial nas decisões governamentais entre países, regiões e empresas. O desenvolvimento sustentável é a pauta principal para justificar que as instâncias pública e privada promovam o bem-estar social e permitam a continuidade e manutenção dos recursos naturais para as próximas gerações. Todavia, é necessário existir um equilíbrio entre os benefícios advindos com os empreendimentos econômicos e financeiros com a preservação do meio ambiente e os impactos provocados por tais atividades.

No contexto organizacional, inúmeras melhorias sob o aspecto agrícola, tecnológico, produtivo, administrativo e comercial, bem como o reaproveitamento dos resíduos derivados da cana, confirmam os avanços do setor sucroalcooleiro nos últimos anos. Alguns aperfeiçoamentos podem ser evidenciados, tais como: tratos culturais, plantio, irrigação e colheita da cana com o emprego de variedades desenvolvidas em experimentos para a adequação em diferentes locais de plantio; a utilização de diferentes recursos no setor de automação industrial; reutilização dos subprodutos da cana-de-açúcar como melaço, óleo fúsel, leveduras e cogeração de energia por meio do bagaço da cana, dentre outros (SHIKIDA et al., 2002).

A logística reversa é um tema de importância crescente na dinâmica do mercado e preocupa as empresas, o governo e a sociedade. Inúmeros motivos impulsionam a relevância deste assunto, tais como a diminuição do ciclo de vida dos produtos, o avanço da tecnologia da informação, a ampliação do comércio eletrônico e a conscientização da necessidade de um desenvolvimento sustentável, primordialmente no que tange à escassez de recursos e à poluição ambiental.

Assim sendo, essa pesquisa analisará a aplicação da logística reversa no gerenciamento ambiental de resíduos industriais gerados por uma agroindústria canavieira, mais especificamente, a Usina Alto Alegre, que se constitui por quatro unidades de produção, sendo que três localizam-se no Paraná, nos municípios de Colorado, Santo Inácio e Florestópolis, e uma em São Paulo na cidade de Presidente Prudente (USINA ALTO ALEGRE, 2013).

Por conseguinte, salienta-se que a cana-de-açúcar é um dos principais produtos agrícolas cultivados no Paraná. O Estado é o quarto produtor nacional (safra 2011/2012), possui 30 unidades produtoras de açúcar e álcool, com impacto econômico sobre 142 municípios, onde são proporcionados aproximadamente 80 mil empregos diretos (ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE BIOENERGIA DO ESTADO DO PARANÁ – ALCOPAR, 2013).

A logística reversa engloba a transferência de materiais de pós-consumo (no fim de sua vida útil e/ou resíduos gerados ao final dos processos industriais) e de pós-venda (rejeitados por erros comerciais, recall, problemas de garantia, etc…) a partir do seu descarte após a concretização de sua utilidade primitiva pelo primeiro consumidor, até sua reintegração ao ciclo de negócios e/ou produtivo, sem causar maiores danos ambientais (LEITE, 2003).

Os resíduos industriais têm origem nas atividades dos mais diversos ramos da indústria. No caso de uma agroindústria canavieira, os principais resíduos são: o bagaço ou bagacilho, a torta de filtro, a vinhaça, o melaço, o óleo de fúsel, álcool bruto e a levedura. No processamento de cana-de-açúcar pela agroindústria canavieira são gerados no Brasil aproximadamente 320 bilhões de litros de vinhaça, 88 milhões de toneladas de torta de filtro e 92 milhões de toneladas de bagaço anualmente (SPADOTTO, 2008).

Considerando este cenário atual, o setor sucroalcooleiro tem utilizado a vinhaça (subproduto que se origina na fabricação do etanol) como fertilizante, a torta de filtro (resíduo da filtragem do caldo de cana) na adubação dos canaviais; e também o bagaço da cana na co-geração de energia elétrica. Sendo assim, justificase a realização deste estudo no sentido de demonstrar o retorno e o aproveitamento dos resíduos industriais no processo produtivo de uma Usina que aplica a logística reversa em suas diretrizes.

Segundo dados compilados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar – UNICA (2013), o Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com uma produção de 559 milhões de toneladas na safra 2011/2012, e ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de açúcar com um total produzido de 35,9 milhões de toneladas desta commodity. O País também é o segundo produtor mundial de etanol com 22,6 bilhões de litros (ficando atrás apenas dos Estados Unidos). No âmbito nacional, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2013) o estado de São Paulo foi o maior produtor de cana-de-açúcar com 58,20% do total (safra de 2011/2012), seguido de Minas Gerais (9,20%), Goiás (7,50%), Paraná (6,10%).

O setor sucroalcooleiro é alvo constante de inúmeros questionamentos no que se refere aos aspectos positivos e negativos da sua presença em uma determinada região. No que diz respeito à externalidades positivas, esta cultura gera divisas para o Brasil, através da produção do açúcar, do etanol anidro (aditivo para a gasolina) e do etanol hidratado, além de ser um combustível renovável e menos poluente ao meio ambiente.

A agroindústria canavieira apresenta enorme potencial no que tange a impactos ambientais (emissões atmosféricas, contaminação das águas e do solo). Além de riscos ambientais, o cultivo e a moagem da cana geram outros tipos de impactos negativos, com destaque para os sociais, tais como: alterações no modo produtivo dos municípios inseridos na economia sucroalcooleira; competição com outros cultivos alimentares; concentração da posse da terra e a incorporação de terras de pequenos e médios produtores pelas empresas agrícolas.

Deste modo, o objetivo deste estudo é identificar os impactos (econômicos, sociais e ambientais) da aplicação da logística reversa nos resíduos industriais gerados na Usina Alto Alegre, que está entre os maiores complexos industriais de açúcar e álcool do Brasil. Ademais, outra questão que também é investigada e explorada neste trabalho é a análise da aplicação da logística reversa no atendimento a responsabilidade socioambiental através do Relatório de Sustentabilidade.

Este estudo está estruturado em cinco seções, incluindo a presente introdução. Na segunda seção é realizada uma breve revisão sobre o conceito de logística reversa e responsabilidade socioambiental. A terceira seção aborda a metodologia utilizada neste estudo, bem como as fontes de dados. A quarta seção apresenta a caracterização da área do estudo e a discussão dos resultados encontrados. Por fim, considerações finais encerram o trabalho.[/vc_column_text][vc_column_text]

Autores:  Ana Carolina Alves Gomes; Angélica Patrícia Sommer Meurer e Geisiane Michelle Zanquetta de Pintor.

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