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Caracterização do rejeito do processo de dessalinização de Fernando de Noronha/PE e possibilidades de reuso

  • Abastecimento de Água, Acervo Técnico
  • fevereiro 18, 2020

Resumo

A técnica de dessalinização das águas salobras é uma alternativa que está sendo utilizada a fim de maximizar a disponibilidade de água própria para o consumo, principalmente na região semiárida nordestina brasileira, uma vez que para essa área a disponibilidade de água é escassa, contudo, observa-se que atrelada a essa tecnologia empregada estão surgindo problemas de destinação ambientalmente corretos para o rejeito produzido no processo. Foram coletadas amostras de água bruta, permeado e rejeito da Ilha de Fernando de Noronha com o objetivo de fazer uma caracterização físico-química das mesmas. Além da caracterização foram feitas sugestões quanto ao aproveitamento do rejeito dos dessalinizadores em várias aplicações, como cultivo hidropônico de pimentas, criação de Tilápias (Oreochromis sp), irrigação de jardins ornamentais, torres de resfriamento, entre outros. Pode-se concluir que a caracterização para o rejeito apresentou elevadas concentrações de sais e, consequentemente elevada Condutividade Elétrica, sendo assim, esse rejeito precisa passar por um tratamento para ser reutilizado em função das características apresentadas pelo mesmo na sua caracterização físico-química.

Introdução

A escassez de água passou a ser reconhecida por várias nações como um dos maiores desafios da atualidade e para a conservação deste recurso torna-se necessário o reaproveitamento de diversas fontes existentes no mundo (SILVA, 2010).

A tecnologia da dessalinização é atualmente aceita, em todo o mundo, para responder de uma forma ampla, não só ao fornecimento de água potável para fins domésticos e municipais, como também pelo fato de poder ser utilizada para processos industriais, e ainda, como recurso de água de emergência para refugiados ou operações militares (COOLEY, GLEICK, & WOLFF, 2006).

As tecnologias de dessalinização de água surgiram como soluções promissoras no abastecimento de água potável para as regiões com escassez deste recurso natural (PEÑATE e RODRÍGUEZ, 2012). A dessalinização permite aumentar a disponibilidade de recursos hídricos disponíveis no mundo, produzindo água doce a partir de água de fontes salina e salobras. Sua aplicabilidade se estende desde a localidades situadas próximas ao litoral ou em ilhas áridas, localidades onde as águas dos poços profundos são salobras.

A osmose inversa é o principal processo de dessalinização de água que se utiliza de membranas, que são permeáveis à água e essencialmente impermeáveis a sais (BRIÃO et al., 2014; HABERT et al., 2004; MALAEB e AYOUB, 2011; AL-KARAGHOULI e KAZMERSKI, 2013). Neste processo, a rejeição do soluto se dá devido a uma exclusão por cargas elétricas e/ou pelas interações físico-químicas entre soluto, solvente e membrana (BRIÃO et al., 2014; MALAEB e AYOUB, 2011).

No Brasil, o processo de Osmose Reversa é utilizado em larga escala na área de saneamento público para a dessalinização de poços de água salobra na região do semi-árido, alimentação de sistemas de vapor e produção de alimentos e bebidas.

Cercada pelo mar, a ilha de Fernando de Noronha é abastecida com 60% de água oriunda de dessalinização por osmose inversa. O sistema de dessalinização funciona na ilha desde 1999, em parceria com a Companhia de Abastecimento de Água de Pernambuco (COMPESA, 2014).

Autores: Leonardo Machado da Silva e Valderice Pereira Alves Baydum.

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