Skip to content
quinta-feira, agosto 11, 2022
Últimas Notícias:
  • A Política Nacional de Resíduos Sólidos foi a porta de entrada para o ESG
  • A Califórnia desenvolveu muito a energia solar residencial. Agora isto é um problema para os aterros sanitários.
  • Como Integrar IoT, SCADA e Legados
  • ANA e CNJ firmam cooperação para capacitação nas temáticas de conservação de água e solo, segurança de barragens, reservatórios e saneamento básico
  • 33º Encontro Técnico/Fenasan 2022: especialistas discutirão a gestão de resíduos sólidos nas áreas urbana e rural diante do novo Decreto 10936 (12/01/2022)
Portal Saneamento Básico

Portal Saneamento Básico

O maior portal de Saneamento Básico da internet!

  • Notícias
    • Abastecimento de Água
    • Drenagem
    • Esgoto
    • Resíduos Sólidos
    • Opinião
    • Outros
  • Acervo Técnico
    • Abastecimento de Água
    • Drenagem
    • Esgoto
    • Resíduos Sólidos
    • Outros
  • Guia de Compras
  • Licitações
  • Vagas
  • Eventos e Cursos
  • Vídeos
  • Mídia Kit
  • Contato

Metodologia para monitoramento de processos erosivos em margens de reservatórios de usinas hidrelétricas

  • Acervo Técnico, Meio Ambiente
  • fevereiro 5, 2020

Resumo

O Brasil tem vivenciado, nas últimas décadas, uma crescente demanda da população e dos setores da economia por água e energia. Esta constatação, associada à abundância natural de recursos hídricos com potencial para aproveitamento hidráulico tem intensificado a implantação de novos empreendimentos hidrelétricos em todo o país. Estes empreendimentos, por sua vez, geram alterações no ambiente em que estão inseridos, os quais podem variar em função do seu porte. Um dos impactos gerados é o surgimento de processos erosivos nas margens do reservatório devido principalmente à ação das ondas sobre as encostas circundantes e a oscilação do nível de operação do reservatório. Com base na literatura técnica disponível verificou-se que o monitoramento de perdas de solo em margens de reservatórios poucas vezes é realizado e os métodos de medição disponíveis são inapropriados para estudos neste tipo de ambiente. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é propor uma metodologia para o monitoramento de processos erosivos em margens de reservatórios de usinas hidrelétricas (UHE’s), considerando a sua dinâmica lacustre. A metodologia proposta consiste de três etapas, nomeadamente Planejamento Inicial, Monitoramento Topográfico e Análise de Dados. Na primeira etapa é realizada uma visita técnica de reconhecimento do reservatório alvo de estudo. As informações coletadas são posteriormente analisadas durante o planejamento de escritório. A segunda etapa consiste no planejamento logístico prévio, seguido das atividades de instalação de seções topográficas a campo relativas ao monitoramento dos trechos com erosão. Nesta atividade são utilizados equipamentos topográficos (Sistema RTK e/ou estação total) para a coleta de pontos topográficos no local alvo de monitoramento. A terceira etapa consiste no processamento dos dados topográficos obtidos na etapa anterior e na análise dos perfis topográficos resultantes (análise de seções topográficas) em escritório. A metodologia prevê a execução de campanhas sucessivas de monitoramento no mesmo local, de modo que a perda de solo observada entre perfis topográficos sucessivos possa ser determinada. A aplicação prática da metodologia ocorreu no reservatório da UHE Itá, localizada no rio Uruguai, no sul do Brasil. As duas primeiras campanhas de monitoramento foram executadas em janeiro e dezembro de 2018. Para a validação prática da metodologia foram considerados apenas quatro locais. Após 11 meses da primeira campanha de monitoramento, verificou-se uma perda mínima e máxima de 0,111 m³ (S139) e 0,526 m³ (S141) de solo por metro linear de margem, respectivamente. A partir do volume de solo erodido nos quatro locais foi estimada a erosão de 70,457 m³ de solo ao longo de 205 metros de margem monitorados. Desta forma, a metodologia de monitoramento proposta apresenta sensibilidade para detectar perdas de solo entre perfis topográficos resultantes de campanhas sucessivas e mostra-se adequada para o monitoramento de margens de grandes reservatórios de água.

Introdução

O Brasil detém um dos maiores potenciais hídricos tecnicamente aproveitáveis do mundo para produção de energia elétrica (TOLMASQUIM, 2005). Esta abundância de recursos hídricos, associada a uma demanda crescente por água e energia, vem intensificando a elaboração e execução de projetos de empreendimentos hidrelétricos nas últimas décadas no país (FORMIGA; VASCO; PEREIRA, 2017). As expectativas futuras para este cenário são de crescimento continuado e expansão do setor (ROCHA; PASE, 2015).

A implantação de empreendimentos hidrelétricos, independentemente de seu porte, gera alterações no ambiente em que estão inseridos. Uma das mudanças verificadas é a alteração da dinâmica hidráulica do local decorrente do barramento do rio original para formação do reservatório de água (HACKER; JOHANNSEN, 2012). O enchimento do reservatório e a sua operação favorece o surgimento de processos erosivos principalmente junto às margens, cuja intensidade é específica para cada local e condição.

Os agentes erosivos que influenciam a perda de solo nestes locais são predominantemente as ondas formadas pelo fluxo do vento na superfície do espelho de água (NASCIMENTO et al., 2017; NRCS, 2014) e a oscilação do nível de operação do reservatório (REID, 1992). No entanto, outras variáveis como o tipo e a resistência mecânica do solo (STEVAUX; LATRUBESSE, 2017), a cobertura vegetal das margens (BAO et al., 2018), a inclinação (GOOD, 1992) e altura dos taludes (THORNE; TOVEY, 1981), entre outros, podem influenciar as taxas de erosão observadas em cada local.

O monitoramento deste tipo de erosão vendo sendo conduzido há décadas em países do hemisfério norte, como nos Estados Unidos e Canadá (GOOD, 1992; LAWSON, 1985; LYONS; HARRIS, 1992; REID, 1992). No entanto, apesar da erosão em bordas de reservatórios ser um fenômeno recorrente, o seu monitoramento ainda é pouco realizado em âmbito brasileiro (FERNANDEZ; FULFARO, 2000; SIQUEIRA et al., 2015).

Autor: Junior Joel Dewes.

baixe-aqui

AnteriorAnteriorPrefeitura de Marituba/PA apresenta alternativas para o tratamento de resíduos sólidos na RMB
PróximoProlata recicla mais de 8 mil toneladas de aço em 2019Próximo

Deixe um comentário Cancelar resposta

Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

Ultrafiltração

Capacitação e Treinamento

Capacitação e Treinamento

Acervo Técnico

A Califórnia desenvolveu muito a energia solar residencial. Agora isto é um problema para os aterros sanitários.

9 min de leitura

A partir de 2006, o Estado, focado em incentivar as pessoas a utilizar a energia solar, deu subsídios aos proprietários que instalaram painéis fotovoltaicos, mas não tinham um plano abrangente para eliminá-los. Agora, os painéis utilizados nesses programas estão chegando ao fim da sua vida útil de 25 a 30 anos.

Disponibilidade de metais pesados em aterro de indústria siderúrgica

1 min de leitura

O estudo efetuou o levantamento detalhado da fonte poluidora com coletas de amostras de águas superficiais, subterrâneas, efluentes e resíduos sólidos industriais, associados ao Aterro Industrial.

Vídeos

bf-dias

B&F Dias presente no Fórum de Saneamento e Recuperação Energética

0 min de leitura

Os executivos da empresa, Felipe Medeiros e Pedro Amaral, estiveram presentes no Fórum de Saneamento e Recuperação Energética que aconteceu em abril de 2022 na cidade de São Paulo.

Desidratação de Lodo Pieralisi

Conheça as soluções para secagem e desidratação de lodo de ETA, ETE e ETDI da empresa Pieralisi

1 min de leitura
tequaly

Você já conhece a estrutura da Tequaly?

0 min de leitura
bf-dias

B&F Dias diversifica sua linha de produtos e também é solução para tratamento de água

0 min de leitura

Eventos e Cursos

Lodos Ativados, MBR e MBBR: Fundamentos dos Processos e Aspectos Operacionais

Datas: 10, 17 e 24 de agosto

Curso online para profissionais e estudantes que atuam com projetos, obras e operação de sistemas de tratamento de efluentes domésticos e industriais.

Mais informações »

8° Encontro Nacional das Águas

Congresso bienal dedicado ao debate dos principais temas que afetam o saneamento básico e a iniciativa privada.

Mais informações »

Encontro Técnico AESabesp / Fenasan 2022

Promovido há 33 anos consecutivos pela AESabesp – Associação dos Engenheiros da Sabesp, o Encontro Técnico da AESabesp – Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente é considerado o maior evento do setor na América Latina.

Mais informações »

Parceiros

DENORA
Penetron
Conaut
suez
aquamec
bf-dias
clean environment brasil
logo-netzsch
logo-bioproj
paques-logo-home.jpg
Superbac

Sobre Nós

Como mostrar o que acontece e o que acontecerá para os profissionais que trabalham direta ou indiretamente com águas de abastecimento público, esgotos domésticos, resíduos sólidos urbanos, micro e macro drenagem? Quais serão as próximas leis, investimentos e ações que vão impactar sua cidade ou seu negócio?

Continuar lendo…

Anuncie Conosco

Clique Aqui!

Endereço

Alameda dos Jurupis, 1005 – Salas 111 e 112, São Paulo/SP – CEP: 04088-003

Telefone

(11) 3473-1207

Newsletter

 ©2022 Portal Saneamento Básico. Todos os Direitos Reservados.