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Toxicidade do efluente e consumo hídrico e energético no tingimento de poliamida

  • Acervo Técnico, Esgoto
  • março 14, 2022

Resumo

O uso racional da água é imprescindível no setor industrial e deste modo necessita de tecnologia e esforços que permitam o reuso desse recurso natural. O estudo concentrou-se na determinação do consumo hídrico e energético durante o tingimento da poliamida, bem como na avaliação do efeito tóxico do efluente para o microcrustáceo Daphnia similis. O efluente pode ser considerado como muito tóxico tendo em vista que a CE50 foi 0,61 ± 0,21 (%, v/v) após 48 horas de exposição. Conforme orientação da Resolução CONAMA 430/2011 o efluente deve ser tratado em nível tal que não induza toxicidade quando lançado no corpo receptor. Buscas por tecnologias que permitam o reúso e a melhoria dos efluentes também são necessários nessa atividade industrial.

Introdução

A atividade têxtil no Brasil representa cerca de U$ 45 bilhões, o equivalente a 7% do valor total da produção da indústria de transformação brasileira. Os empregos gerados pela cadeia têxtil alcançaram 1,5 milhão em 2017, cerca de 18,7% da produção industrial total (Prado, 2019).

Apesar de sua importância para os países em desenvolvimento, a fabricação de têxteis é uma questão complexa em relação ao meio ambiente, ao uso da água e à poluição resultante para os sistemas de recebimento de água. O processamento têxtil consiste em várias operações, como limpeza, lavagem, branqueamento, tingimento e estampagem. Portanto, o efluente têxtil é caracterizado pela presença de uma importante variedade de elementos, estes advindos dos mais diversos processos de produção que empregam recursos hídricos. Dentre estes elementos, os corantes implicam em um forte causador de impactos ambientais significativos quando não tratados adequadamente (Morais et al., 2014; Santos et al., 2017). A descarga direta do efluente têxtil colorido nos corpos de água, na maioria das vezes, tratado de maneira ineficiente, afeta negativamente o aspecto estético, a transparência da água e o teor de oxigênio dissolvido (Martin et al., 2017; Lafi et al., 2018). Os resultados desse tipo de descarte são os danos à biota aquática, além de outros prejuízos.

Em busca de uma produção mais limpa, novos tecidos e fibras foram obtidos como fibras artificiais de Lyocell (Paulitz et al., 2017), a aplicação de líquido iônico em tingimento (Bianchini et al., 2015; Meksi e Moussa, 2017). Novos corantes foram obtidos de fontes renováveis (Shahid-ul-Islam e Sun, 2017), a imobilização de catalisador e desenvolvimento para a aplicação de enzimas para processamento têxtil (Chu et al., 2018; Madhu e Chakraborty, 2017), coloração mais limpa com corante reativo usando um processo pad-batch-steam (Shu et al., 2018), bem como a desinfecção de têxteis usando plasma de baixa temperatura (Szulc et al., 2018). As tecnologias, idéias e ações para uma melhor gestão ambiental no setor têxtil têm que alcançar a redução da descarga de poluição, principalmente, para efluentes líquidos, devido à demanda e escassez de água em diferentes áreas setores, e o endurecimento da legislação ambiental sobre os efluentes gerados pela indústria têxtil (Hossain et al., 2018).

Vários métodos e processos para o tratamento de águas residuais têxteis foram estudados, como sistema de membrana (Ghaffar et al., 2018; Han et al., 2017, 2018; Li et al., 2017), ultrafiltração (Jiang et al., 2018), adsorção (Vanaamudan, Chavada e Padmaja, 2016; Zhang et al., 2018; Zhao et al., 2015), processo híbrido (Lin et al., 2015; Rosales et al., 2018), oxidação eletroquimicamente avançada (Silva et al., 2018), processos biológicos (Assémian et al., 2018; Das e Mishra, 2017), degradação de corantes do solo por plantas ornamentais (Chandanshive et al., 2018) e utilização de efluente têxtil como nutriente para Chlorella variabilis (Bhattacharya et al., 2017).

Autores: Aline Viana de Morais; Camila Gomes Melo; Vanessa Silva Granadeiro Garcia; Maria da Conceição Costa Pereira; Jorge Marcos Rosa e Sueli Ivone Borrely.

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