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Relatório da Agesan diz que Casan não conseguiria abastecer demanda sazonal prevista no Norte da Ilha

A capacidade instalada pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) no Norte da Ilha não conseguiria atender o número de pessoas previsto por ela no Plano de Emergência, mesmo que a falta de energia elétrica não tivesse acontecido. Enquanto a Casan estima que 350 mil pessoas permaneçam na região na temporada, cálculos da Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico de Santa Catarina (Agesan) mostram que, com estações de tratamento e captação trabalhando a todo vapor, 147 mil habitantes poderiam ser abastecidos com água na região.

Essa é uma das conclusões levantadas pelo relatório da Agesan, divulgado na manhã desta segunda-feira pela Prefeitura de Florianópolis. Além da capacidade insuficiente para atender a demanda, a Agência afirma que a Casan falhou no uso de estratégias para enfrentar os problemas, como a falta de energia elétrica. Não houve a contratação de geradores como ficou estipulado no Plano Emergencial. No entanto, no pico máximo da falta de energia, a produção de água caiu aproximadamente 14,5%, valor não determinante para provocar os problemas do abastecimento de água.

O documento completo foi entregue na sexta-feira à prefeitura, quando a Agência anunciou a aplicação de multa de R$ 300 mil contra a Casan pela falta de água em Florianópolis entre os dias 27 de dezembro de 2013 e 2 de janeiro de 2014. Além do pagamento da multa, a Casan foi notificada a apresentar até o dia 30 um novo Plano Emergencial.

O relatório é resultado de duas vistorias feitas pelos técnicos da Agesan e análise dos documentos apresentados pela Companhia e pelas Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), que apontam as causas dos problemas no abastecimento. Mas, as vistorias foram feitas nos dias 3 e 6 de janeiro, quando o problema da falta de água já estava normalizado. Entre os dias 27 de dezembro de 2013 e 2 de janeiro, os técnicos da Agência não emitiram nenhum relatório com fiscalização in loco do problema.

::O que diz a Casan::
Pela assessoria de imprensa, a Casan respondeu que só nesta segunda-feira, pela manhã, a direção da companhia recebeu oficialmente o relatório e comunicado de multas e iniciou a análise para a contestação dos principais pontos no prazo legal de 15 dias. O Comitê de Relacionamento com as Agências Reguladoras e o corpo técnico estão analisando todos pontos. No caso específico das cinco questões citadas, a Casan deve se manifestar nesta terça-feira.

Fonte: Diário Catarinense
Veja mais: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2014/01/relatorio-da-agesan-diz-que-casan-nao-conseguiria-abastecer-demanda-sazonal-prevista-no-norte-da-ilha-4388772.html

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