O Brasil conquistou avanços significativos no saneamento na última década. O acesso à água e ao esgoto tratado avançou, mas ainda permanece em constante necessidade de evolução em parte do território brasileiro.
A ausência desses serviços implica prejuízos à qualidade de vida da população, demais setores da sociedade, universalização e também para a economia do país.
A meta do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) é garantir que, até 2023, 100% do território nacional seja abastecido por água potável, e até 2033, 92% dos esgotos estejam tratados.
No Estado de São Paulo, o impacto evolutivo da universalização dos serviços já é sentido positivamente. A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) conta com uma lista de 292 cidades que contemplam o serviço de universalização.
Cidades desenvolvidas e com grande potencial de desenvolvimento da nossa região, como Presidente Prudente, Jales, Fernandópolis e Adamantina que contam com a universalização dos serviços. Mais próximo de São Paulo, municípios como São José dos Campos, Tremembé e Taubaté também contam com o trabalho conjunto.
Um estudo produzido pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a Sabesp, “Benefícios Econômicos e Sociais da Expansão do Saneamento Básico no Brasil”, mostra que a universalização dos serviços de água e esgoto no Brasil poderia gerar impactos positivos, como aumento da produtividade de trabalho – o que resulta em menos pessoas faltando no trabalho devido a doenças -, melhor índice de educação nas escolas, valorização imobiliária e preservação ambiental refletindo também no desenvolvimento do turismo em algumas cidades.
Numa projeção desenhada no estudo, em vinte anos (2015 a 2035), considerando o avanço gradativo do saneamento básico no Brasil, o valor presente da economia com saúde, seja pelos afastamentos do trabalho, seja pelas despesas com internação no SUS, deve alcançar R$ 7,2 bilhões no país.
A universalização do saneamento básico, em especial dos serviços de coleta e tratamento de esgoto, é considerado urgente para que esse panorama mude, a fim de melhorar a saúde da população e para diminuir os gastos com internação por essa enfermidade, e principalmente a mortalidade.
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