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Laudo aponta contaminação em água distribuída pela Agespisa e MP instaura inquérito

Após um laudo da Diretoria de Unidade de Vigilância Sanitária Estadual (DIVISA) apontar a presença de coliformes totais, bactérias consideradas como os principais indicadores de contaminação fecal, e outros problemas na água distribuída para a população de Teresina.

O Ministério Público do Piauí (MPPI) instaurou um Inquérito Civil Público para apurar as condições de qualidade da água distribuída pela Águas e Esgotos do Piauí S. A. (Agespisa).

Além do problema de bactérias, a ação irá apuar também eventuais medidas corretivas tomadas sobre constatação de padrões insatisfatórios e a vigilância da qualidade da água distribuída para consumo humano.

Procurada, a Agespisa informou que não iria se pronunciar sobre o caso porque não havia sido oficialmente informada sobre o procedimento investigatório.

Segundo o MP-PI, todas as amostras analisadas foram concluídas como insatisfatórias em relação à qualidade da água distribuída, que foram reprovadas nos quesitos físico-químicos, microbiológicos e organolépticos por parâmetros como a presença de cloro livre abaixo do limite mínimo, cor aparente e turbidez acima do limite máximo e apontando resultado positivo para a presença de coliformes totais.
As comunidades que tiveram a água analisada foram Mercado Municipal São Joaquim, Comércio do Shopping do Peixe, no Parque Ambiental situado no bairro Porto Alegre, estabelecimentos comerciais no bairro Morada do Sol e Planalto Uruguai. Também torneiras localizadas na rua Magalhães Filho, praça Castelo Branco, na Morada do Sol e Praça do Fripisa.

Desta forma, foi registrado no inquérito que sejam monitorados os ofícios encaminhados para as Secretarias de Saúde estadual e municipal, ao Ministério da Saúde e à Diretoria da Unidade de Vigilância Sanitária Estadual sobre as medidas urgentes necessárias a adequação da água para consumo humano aos padrões exigidos, bem como da elaboração de plano de ação conjunto.

Uma audiência com todas as entidades citadas e com a concessionária responsável pela distribuição de água para discussão das medidas corretivas adotadas e implementação de plano de ação para adequação da qualidade da água para consumo humano.

Fonte: G1

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