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MG: Vereadores cobram que Copasa cumpra contrato de concessão

As diversas queixas que continuam a chegar até a Câmara Municipal em relação a Copasa motivaram uma ação mais efetiva por parte do Legislativo para cobrar e fiscalizar a prestação do serviço pela companhia. A principal reclamação é quanto ao descumprimento das ações e prazos previstos no contrato que renovou a concessão da empresa para explorar os serviços de saneamento em Lafaiete por mais trinta anos.

Na reunião ordinária de terça-feira, dia 19, dois requerimentos buscam verificar como anda o cronograma de ações. A primeira solicitação foi endereçada ao prefeito Ivar de Almeida (PSB) solicitando informações sobre as ações para a melhoria de expansão das redes de água e esgoto e se há algum atraso. Um requerimento de mesmo teor foi encaminhado à concessionária. Os pedidos foram assinados pelos vereadores Sandro José (PRTB), João Paulo (PSB) e Pedro Loureiro (DEM).

Os questionamentos aconteceram após uma reunião dos edis com o promotor Glauco Peregrino que está acompanhando a situação da Copasa e cobrando medidas por parte da concessionária. Segundo João Paulo, a empresa não estaria cumprindo sequer 3% do exigido em contrato de concessão. “Eles nos falam que a hora que quisermos ir até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Rio Bananeiras para ver como está a situação é só comunicar, mas nem precisamos disso. Só de passar por perto do local, já percebemos o mau cheiro. Passei por lá três vezes e, em todos os momentos, estava insuportável. É um desrespeito com essa Casa afirmar que acabou o mau cheiro na região da Barreira. A Copasa já foi até multada e não houve nenhuma medida”, criticou.

De acordo com o vereador, a Companhia também não está cumprindo o prazo de 48 para fechar os buracos após a realização de algum serviço de manutenção. “Antes alegavam que os problemas eram devido à falta do contrato, mas depois da renovação, a impressão é de que piorou”, comentou o edil.

Consórcios

Antônio Severino também usou a palavra para fazer uma cobrança. Ele comentou sobre os consórcios públicos que recebem dinheiro de prefeituras e criticou o fato dos empregados serem indicados pelos prefeitos. “Precisamos refletir e fazer uma observação para acabar com isso. Deveria ser realizado concurso ou pelo menos um processo seletivo. Entendo até que o secretário executivo seja enquadrado como cargo de confiança, mas os especialistas deveriam ser funcionários de carreira”, disse, adiantando que estuda essa questão mais profundamente.

O Jornal CORREIO enviou um ofício para a assessoria da Copasa, mas até o fechamento desta matéria, não havia obtido resposta.

 

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