Só enverga
O fato de manter uma postura mais discreta e evitar participar em demasia de eventos públicos não é tratado por Stupp como medo da população. “Eu envergo, mas nunca quebro. Tenho muita estrutura psicológica, emocional e pessoal para estar aonde eu quiser estar, eu vou onde é necessário estar”, comentou.
Mandatário alfineta Maria Helena
As críticas ao projeto de revisão do Plano Diretor, motivo de novas reclamações contra a Administração Municipal, foram comentadas por ele. Uma delas, da vereadora Maria Helena Scudeler de Barros (PSDB), que na sessão do último dia 28 afirmou que o novo plano segregava a pobreza e favorecia o setor imobiliário, não é verdadeira, segundo Stupp.
“O plano tem um caráter social muito grande, a de abrir a cidade e dar mais oportunidade para vir empresas e as pessoas terem acesso à moradia popular mais barata. Só que algumas pessoas que defendem a classe elitista da cidade chegam ao ponto de pegar e pedir parecer para pessoas que têm total interesse imobiliário”, ressaltou.
“Na minha opinião, com todo o respeito que tenho à Maria Helena como vereadora e uma cidadã de Mogi Mirim, o que ela quer é estar na mídia para tentar ser prefeita”, atacou.
Críticas contra Dayane
A saída de Dayane Amaro do PDT para o PSDB também foi comentada. “Tem vereadores que é o seguinte, enquanto está tudo bem, enquanto a cunhada está na Administração, está tudo ok. Em alguns momentos é preferível você ter parceiros leais do que parceiros viscerais”, disparou.
Em contato com a reportagem, Dayane afirmou discordar de Stupp, e que não possuiu influência na escolha de Dayane Pulcinelli, ex-secretária de Direitos da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, namorada do irmão, e que apenas levou seu currículo à Prefeitura. Ela ressaltou o bom trabalho de Pulcinelli à frente da pasta, e que quando rompeu com o governo ela ainda ocupava o cargo. Como punição, Pulcinelli logo depois foi exonerada.