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Sabesp começa obras para captar volume morto de reservatório

As obras emergenciais da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para retirar água do fundo dos reservatórios que fazem parte do sistema Cantareira começaram em duas cidades nesta segunda-feira (17), nas principais represas do sistema Cantareira, em Nazaré paulista e em Joanópolis. Caminhões, tratores e retroescavadeiras prepararam a área para a instalação das bombas que vão retirar água do fundo dos reservatórios.

O volume de água armazenado no sistema Cantareira voltou a cair e netsa segunda ficou em 15%. A obra, orçada em 80 milhões de reais, é para usar o chamado “volume morto”, uma reserva de 300 bilhões de litros de água que fica abaixo do nível das comportas.

Ele nunca foi utilizado porque as bombas não captam nessa profundidade. Pra retirar essa água, a Sabesp está construindo uma tubulação de três quilômetros e meio. E nela vai instalar 17 bombas flutuantes.

Segundo a companhia, a previsão é que a obra dure dois meses. No quadro atual a expectativa é que a água do volume morto comece a ser usada entre julho e agosto. E esse volume tem capacidade para abastecer a grande São Paulo por quatro meses.

A ideia da Sabesp é utilizar 200 dos 300 bilhões de litros do volume morto para garantir o abastecimento de quem recebe agua do sistema Cantareira. O diretor da Sabesp admite que a captação do volume morto, ajuda a diminuir a crise do abastecimento no curto prazo. O sistema pode levar muito tempo para se recuperar.

É uma represa enorme, nossa experiência de 2003, 2004 nos levamos dois anos pra recuperar o nível dos reservatórios”, afirmou Paulo Massaro, diretor metropolitano da Sabesp. A empresa garante que essa água é de boa qualidade. A companhia também estuda aumentar a captação de água dos reservatórios Guarapiranga e alto tietê para o Cantareira.

O SPTV perguntou a um especialista em recursos hídricos até quando a água da Cantareira vai durar. Ele calculou a capacidade de abastecimento do sistema, com e sem a utilização do volume morto.

Segundo cálculo feito pelo professor especialista em recursos hídricos da Universidade de São Paulo (USP), Rubem Porto, com um índice de armazenamento de 15%, e sem chuva, a água da Cantareira vai durar até setembro. Com a utilização do volume morto, o abastecimento da região metropolitana ganha um respiro. Vai durar até fevereiro do ano que vem.

Fonte: CBN Foz
Veja mais: http://www.cbnfoz.com.br/editorial/brasil/s%C3%A3o-paulo/17032014-109112-sabesp-comeca-obras-para-captar-volume-morto-de-reservatorio

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