saneamento basico

Sabesp e Copasa vão pelo ralo na Bovespa; veja os gráficos

São Paulo – As ações da Copasa, Companhia de Saneamento de Minas Gerais, chegavam a despencar 14,5% na mínima desta segunda-feira.

Na última quinta-feira, a empresa informou que a situação do sistema de abastecimento de água na região metropolitana de Belo Horizonte e demais cidades no estado é crítica e que há risco real de desabastecimento.

Desde o anúncio, os papéis da Copasa intensificaram as perdas, chegando a recuar 31%.

A presidente da empresa, Sinara Meirelles, anunciou medidas como rodízio no abastecimento a ser realizado com programação pré-definida, com o objetivo de minimizar os transtornos causados pela falta d’água. Os números divulgados hoje pela Copasa mostram que houve uma queda entre domingo e esta segunda-feira. O Sistema Paraopeba oscilou de 30,26% para 30,03%, Rio Manso de 45,04% para 44,78%, Vargem das Flores de 28,29% para 27,72% e Serra Azul de 5,85% para 5,80%.

No acumulado do ano, as ações da Copasa registram queda de 34%.

Afundando juntas

Sabesp também vive o mesmo drama da seca na Bovespa. Os papéis da companhia já perderam 32% desde que o ano começou.

A possibilidade de o Cantareira, maior reservatório de água da região metropolitana de São Paulo, secar no início de junho, já começa a levantar questionamentos sobre o que ainda pode ser feito pelo Poder Público em um prazo tão curto – cenário que afugentou os investidores.

Nos últimos cinco meses, período no qual o temor do desabastecimento começou a se intensificar, Sabesp e Copasa viram suas ações despencarem 40% e 59%, respectivamente. As perdas de valor de mercado de ambas empresas neste período chegam a 5,7 bilhões de reais, segundo dados da consultoriaEconomatica.

Últimas Notícias:
Gerenciando Montanhas Lodo

Gerenciando Montanhas de Lodo: O que Pequim Pode Aprender com o Brasil

As lutas do Rio com lodo ilustram graficamente os problemas de água, energia e resíduos interligados que enfrentam as cidades em expansão do mundo, que já possuem mais de metade da humanidade. À medida que essas cidades continuam a crescer, elas gerarão um aumento de 55% na demanda global por água até 2050 e enfatizam a capacidade dos sistemas de gerenciamento de águas residuais.

Leia mais »