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Lei_lão de sane_a_mento de R$ 19 bi em Per_nam_buco atrai 4 pro_pos_tas

Lei­lão de sane­a­mento de R$ 19 bi em Per­nam­buco atrai 4 pro­pos­tas

O lei­lão de sane­a­mento de Per­nam­buco atraiu inte­resse de qua­tro gru­pos, inclu­indo gran­des empre­sas de sane­a­mento e fun­dos de infra­es­tru­tura.

A con­ces­são, mar­cada para o dia 18, prevê R$ 19 bilhões em inves­ti­men­tos para uni­ver­sa­li­zar os ser­vi­ços em 175 dos 185 muni­cí­pios do estado.

Con­forme apu­rou a Folha com fon­tes a par das nego­ci­a­ções, apre­sen­ta­ram enve­lo­pes nesta quinta (11) na B3, em São Paulo, a Aegea, líder do setor pri­vado no país; o fundo Pátria Inves­ti­men­tos, com his­tó­rico em con­ces­sões rodo­vi­á­rias; a Cymi Bra­sil, que faz parte do grupo inter­na­ci­o­nal de infra­es­tru­tura Cobra IS; e um con­sór­cio for­mado pela Acci­ona e pela BRK Ambi­en­tal.

Em nota, a Acci­ona disse estar cons­tan­te­mente ana­li­sando opor­tu­ni­da­des no setor de infra­es­tru­tura que este­jam ali­nha­das à sua estra­té­gia de negó­cios. Pro­cu­ra­das, Aegea, Pátria e Cymi não res­pon­de­ram ao pedido de comen­tá­rios sobre o assunto até a publi­ca­ção deste texto.

Ven­ce­dor de lei­lões recen­tes no setor rodo­vi­á­rio, o Grupo Pátria é uma das novi­da­des na dis­puta, assim como a Cymi.

Outra sur­presa é o con­sór­cio entre Acci­ona e BRK Ambi­en­tal, com­pa­nhias que esta­vam afas­ta­das de lei­lões recen­tes do setor e se jun­ta­ram para apre­sen­tar uma pro­posta.

Hoje, a BRK é res­pon­sá­vel por uma PPP (par­ce­ria público-pri­vada) de esgo­ta­mento sani­tá­rio no Recife e região metro­po­li­tana, pro­jeto que pode gerar siner­gia regu­la­tó­ria e ope­ra­ci­o­nal com a con­ces­são mais ampla.

O lei­lão de sane­a­mento de Per­nam­buco divide a área de con­ces­são em dois blo­cos: Pajeú (com 151 muni­cí­pios) e Ser­tão (24). As empre­sas pode­rão fazer oferta para assu­mir blo­cos indi­vi­du­al­mente ou os dois jun­tos.

Os con­tra­tos terão dura­ção de 35 anos, e o cri­té­rio do lei­lão será híbrido: maior redu­ção na tarifa e maior valor de outorga. Isso por­que o edi­tal limi­tou o aba­ti­mento na tarifa a 5% em cada lote. Caso todas as empre­sas ofe­re­çam o teto do des­conto —algo con­si­de­rado pro­vá­vel—, elas deve­rão apre­sen­tar um prê­mio em rela­ção ao valor de outorga ini­cial.

A empresa que assu­mir será res­pon­sá­vel pela dis­tri­bui­ção de água e coleta e tra­ta­mento de esgoto nos muni­cí­pios abran­gi­dos; a Com­pesa (esta­tal de sane­a­mento) vai con­ti­nuar res­pon­sá­vel pela pro­du­ção e venda de água tra­tada para a con­ces­si­o­ná­ria.

Segundo o Governo de Per­nam­buco, o obje­tivo do pro­jeto é che­gar à uni­ver­sa­li­za­ção no prazo deter­mi­nado pelo marco legal, atin­gindo 99% de cober­tura de água e 90% de aten­di­mento com redes de esgoto até 2033.

O con­trato tam­bém esta­be­lece a meta de redu­zir as per­das gra­du­al­mente e prevê meca­nis­mos de enfren­ta­mento a um dos prin­ci­pais pro­ble­mas do estado: a inter­mi­tên­cia no for­ne­ci­mento de água. Em até 180 dias após o iní­cio da ope­ra­ção, o grupo ven­ce­dor deverá ela­bo­rar um plano de com­bate à inter­mi­tên­cia, pri­o­ri­zando os muni­cí­pios com raci­o­na­mento e apon­tando inter­ven­ções ime­di­a­tas.

Fonte: Pressreader


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