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Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal é a nova aposta do Governo do MT

O governo de Mato Grosso declarou apoio ao Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal, movimento constituído por mais de 40 entidades, dentre o setor público (prefeituras, câmaras municipais, governos de estado), o setor privado (empresas) e a sociedade civil (organizações não governamentais, sindicatos, associações e consórcios), que tem por objetivo proteger as águas desse bioma. “É muito importante que todo o governo discuta a importância de se estabelecer o Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal como uma política pública de Estado”, afirma a secretária de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, Ana Luiza Peterlini.

“Os recursos hídricos transcendem a questão ambiental porque são estratégicos para a sobrevivência humana e para o desenvolvimento econômico, envolvendo áreas como saúde, educação, saneamento básico e economia”, continua a secretária de Meio Ambiente. “A crise hídrica vivida hoje pelo sudeste acontece devido à degradação ambiental. É, portanto, um alerta para o Mato Grosso: nós hoje somos ricos em água, somo produtores de água e por isso mesmo devemos nos prevenir para evitar a escassez”, conclui Peterlini.

O Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal

Em 2012, o estudo “Análise de Risco Ecológico da Bacia do Rio Paraguai”, publicado pelo WWF-Brasil, a The NatureConservancy, o Centro de Pesquisas do Pantanal, o Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), o HSBC e a Caterpillar identificou que as áreas de maior contribuição hídrica do Pantanal, as chamadas “caixas d’água” – porções altas dos rios Paraguai, Sepotuba, Jauru e Cabaçal – estavam sob alto risco, requerendo ações de preservação e recuperação urgentes.

Desde então, diversas entidades (prefeituras, câmaras municipais, governos de estado, empresas, organizações não governamentais, sindicatos, associações e consórcios), vêm trabalhando com o objetivo de proteger e recuperar as nascentes da região e o Pacto foi a solução encontrada. Abrange 25 municípios do Mato Grosso: Alto Paraguai, Araputanga, Arenápolis, Barra do Bugres, Cáceres, Curvelândia, Denise, Diamantino, Figueirópolis D´Oeste, Glória D´Oeste, Indiavaí, Jauru, Lambari D’Oeste, Mirassol D’Oeste, Nortelândia, Nova Marilândia, Nova Olímpia, Porto Esperidião, Porto Estrela, Reserva do Cabaçal, Rio Branco, Santo Afonso, São José dos Quatro Marcos, Salto do Céu e Tangará da Serra.

Todas as decisões são tomadas por consenso e coordenadas por um Grupo Coordenador, formado por mais de 40 instituições que já definiu 34 desafios comuns aos 25 municípios, como por exemplo: a recuperação de áreas degradadas, a adequação ambiental de estradas rurais e estaduais até 2020, a melhoria do saneamento básico, a implantação de biofossas nas zonas rurais e melhoria da gestão de resíduos sólidos e da gestão de recursos hídricos.

 
Fonte: Cenário MT

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