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Para que serve um Plano de Saneamento Básico?

Você já realizou alguma viagem sem planejamento? No mínimo, você teve diversos problemas ao longo dela e teve que resolvê-los rapidamente, gastando mais e não aproveitando sua viagem. Planejamento é essencial!

Agora que você entendeu a importância do planejamento, pense em resolver os problemas de saneamento de uma cidade inteira sem planejar e, ainda mais, com recursos financeiros restritos e oriundos dos cofres públicos. Com certeza será gasto mais do que o necessário e ainda existe o risco de que os problemas que serão resolvidos não sejam os mais urgentes.

Para evitar isso, são elaborados os Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB), os quais são baseados em quatro pilares: Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos e Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas.

Cada um desses serviços é indicador de desenvolvimento, estando diretamente relacionado à manutenção da saúde pública. Dessa forma, a sua garantia e acesso à população, de modo geral, é primordial.

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Se não houver controle de qualidade das águas de abastecimento público, assim como adequada coleta, tratamento e destinação final do esgoto sanitário, doenças como diarreia, leptospirose, febre tifoide e cólera podem se tornar comuns. Elas podem ser causadas pela ingestão de água contaminada com agentes transmissores originados por veiculação hídrica, associados aos coliformes fecais (isto é, provenientes de fezes humanas e de animais).

O dimensionamento correto das drenagens pluviais urbanas também contribui para evitar a proliferação dessas doenças. Caso a drenagem pluvial urbana não seja capaz de conduzir toda a água originada em eventos chuvosos aos corpos hídricos, alagamentos e enchentes irão ocorrer, contaminando a água com esgoto proveniente de instalações inadequadas ou de valas a céu aberto e resíduos sólidos urbanos não coletados, expondo a população a várias doenças.

Os problemas são similares quando lidamos com resíduos sólidos. Locais onde há lixo acumulado sem nenhum controle atraem vetores ou organismos transmissores de doenças, pois tais ambientes fornecem alimentos e abrigo para eles.

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Portanto, a coleta e a disposição correta dos resíduos sólidos são importantes e devem ser planejadas, assim como as outras atividades do PMSB. Todos esses elementos são levantados e cuidadosamente planejados a partir do PMSB, elaborado para um horizonte de 20 anos, tendo como base o melhor cenário de crescimento populacional.

O Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (Ipat), inserido no Parque Científico e Tecnológico (Iparque) da Unesc, já elaborou 22 planos municipais de saneamento básico, sendo 13 a partir de um convênio com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Tais planos devem ser revisados periodicamente, em prazo não superior a quatro anos. Portanto, o Ipat/Iparque está à disposição dos municípios catarinenses para corroborar nesse sentido, assessorando os próximos passos da comunidade e tendo em vista a execução de ações sugeridas no PMSB.

Fonte: Portal Clicatribuna

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