saneamento basico

Dilma busca investidores estrangeiros, mas poucos estão dispostos a participar

SÃO PAULO – Na edição da última semana, a revista britânica The Economist comentou sobre os planos de concessões da presidente Dilma Roussef (PT), suas viagens ao exterior e como ambos são vistos no cenário exterior.
As preocupações econômicas em relação ao Brasil giram em torno do encolhimento de 1,5% da economia este ano e da falta de investimento em expansão dos “chefes” do país, enquanto a presidente Dilma Rousseff se empenha em viajar atrás de investimentos estrangeiros.

Dilma está viajando pelo mundo e vendendo concessões para reorganizar partes da infraestrutura do Brasil, como aeroportos, ferrovias, portos e estradas. A presidente tem a esperança de conseguir cerca de R$ 198 bilhões de reais com as viagens, R$ 70 bilhões antes que seu mandado termine em 2018.

O visível ceticismo no cenário externo e doméstico

A revista destaca que, atualmente o Brasil ocupa a 120ª posição de 144 países em qualidade global segundo o Fórum Econômico Mundial, o que comprova que a infraestrutura do país é pobre e escassa. Como exemplo disso, há a desorganização de estradas e aeroportos.

Conforme afirma a revista, Dilma deixou os instintos da esquerda e foi para o exterior, já que o governo não tem condições de aumentar seus próprios investimentos. Mas o problema não termina aí. O investimento estrangeiro direto registrou queda, passando de US$ 39,3 bilhões nos primeiros cinco meses de 2014 para US$ 25,5 bilhões este ano.

A queda no investimento global está caindo há sete trimestres consecutivos, o que equivale a 19,7% do PIB – nível abaixo de outras grandes economias emergentes.

As concessões

Em 2012, quando o governo Dilma buscou ajuda no setor privado para as concessões, foram atraídos R$ 210 bilhões, um quinto do valor esperado. Mas, mais uma vez, o problema não se resume à queda dos investimentos. As oportunidades vistas como mais “atraentes” para a economia, como os aeroportos internacionais de São Paulo e Rio de Janeiro, foram leiloadas lá atrás, em 2012.

A dificuldade agora não está em achar compradores para as autoestradas e aeroportos, a maioria já está construída e gerando caixa, mas em expandir e achar maneiras mais eficientes para controlá-las, afirma a revista. Os primeiros leilões para a venda de terminais de carga nos portos estatais, depois de anos esperando as deliberações da Controladoria Nacional, são esperados este ano.

A melhora da infraestrutura não é a cura para o Brasil. O consenso final é que a para gerar maior sinalização da produtividade e conseguir promover o crescimento no futuro, “o Brasil precisa de melhores escolas, impostos mais simples e menos burocracia, e não apenas mais estradas”. E, até agora, a presidente “Dilma não abordou qualquer uma destas questões.” Até que ela o faça, o Brasil continuará a ser uma oportunidade de venda difícil, tanto em casa como fora.

 
Fonte: InfoMoney

Últimas Notícias:
Embrapa Saneamento Rural

Balanço Social da Embrapa destaca ações em saneamento básico rural

As ações desenvolvidas pela Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP) e parceiros em saneamento básico rural estão entre os nove casos de sucesso do Balanço Social da Embrapa 2023, que será apresentado na quinta-feira (25), a partir das 10 horas, em Brasília, na solenidade em comemoração aos 51 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Leia mais »