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Sabesp utiliza MND para reduzir perdas de água

O foco principal da Sabesp para solucionar problemas de abastecimento de água em São Paulo é fortalecer o Programa de Redução de Perdas, que contempla ações como localizar vazamentos e trocar ramais e redes de água.

O MND (método não destrutivo) é um dos principais aliados nessas obras, por não prejudicar o fluxo de pessoas e veículos, nem interferir na rotina das cidades.

“As técnicas de MND são variadas, se adéquam às necessidades de cada projeto”, ressalta Dante Ragazzi Pauli, assistente executivo da Sabesp, enfatizando que em todas as regiões de concessão da empresa, quase a totalidade dos trabalhos de troca de ramais é realizada pelo método não destrutivo.

A Sabesp optou por executar a substituição de redes com a utilização do PEAD, material que apresenta menor número de juntas e, consequentemente, menor risco de incidência de vazamentos.

“Em relação ao método construtivo, sua definição é realizada no projeto executivo das obras, baseia-se em critérios técnicos que levam em consideração as características de solo, tráfego e ocupação urbana, entre outros. As redes substituídas são as mais antigas, normalmente localizadas nas áreas centrais, mais antigas das cidades, onde é muito difícil poder interditar as vias, sendo, nestes casos, o MND o mais indicado”, explica Dante.

De acordo com o executivo, a perda da água caiu graças às ações implantadas. “Antes, o percentual chegou a atingir 34% de perda de faturamento, hoje conseguimos reduzir para 25%. Existe uma tendência de queda gradativa”, informa.

Para Paulo Dequech, presidente da Associação Brasileira de Tecnologia Não Destrutiva (Abratt), o setor de MND no Brasil dispõe de conhecimento e tecnologias capazes de efetuar esses trabalhos de forma rápida e segura, seja na localização dos vazamentos, vídeos inspeções, recuperação de redes antigas e trocas.

“Hoje as soluções de MND disponíveis se adéquam a cada necessidade dos projetos, vão da localização do problema do vazamento até a troca ou reparo das redes, sem qualquer interferência no cotidiano da cidade, nem valas ou buracos a céu aberto”, explica.

 

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