Sanepar pode perder Ponta Grossa
Relatório final aponta irregularidades e pede nova licitação
Relatório final aponta irregularidades e pede nova licitação
A Sanepar investiu R$ 4,4 milhões nesta obra, que beneficia 160 mil moradores do município.
“Este resultado é reflexo do grande volume de investimentos da Sanepar em Ponta Grossa. De 2011 até abril de 2015, foram mais de R$ 38,5 milhões aplicados em obras de ampliação e melhorias no sistema de coleta e tratamento de esgoto e mais de R$ 33,7 milhões no sistema de abastecimento de água”, afirma o presidente da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Mounir Chaowiche.
Na ocasião, a CPI relatou que apurou em um contrato existente entre o Município e a Sanepar, especificamente no Art. 2º, a obrigação da concessionária em repassar à ARAS
Mesmo com uma CPI em andamento na Câmara Municipal de Ponta Grossa, a Sanepar pode ganhar um novo contrato com a Prefeitura a partir de 2015 ou 2016.
A Câmara de Ponta Grossa deve avaliar, nesta semana, o pedido de prorrogação do prazo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sanepar. O prazo da investigação se esgota na próxima sexta-feira, mas somente 10% dos itens elencados pela CPI foram analisados.
Os vereadores de Ponta Grossa discutem, na sessão de hoje, o projeto de lei 556/2013, que avalia os valores das multas que devem ser aplicadas à concessionária responsável por serviços de abastecimento em Ponta Grossa, a Sanepar. A penalidade seria aplicada, a princípio, por falhas no abastecimento de água e por obras que possam conter alguma irregularidade.
Vereadores querem redução de valores devidos
Em um dia em que os debates estavam em torno do projeto 10/2013, os vereadores de Ponta Grossa também aprovaram a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sanepar. Os parlamentares já investigavam a Companhia em uma Comissão Especial de Investigação (CEI) e agora querem “ampliar os trabalhos” na CPI.
Um dos principais mananciais de abastecimento do município de Ponta Grossa, a represa de Alagados mostra sinais de esgotamento e pede ‘socorro’. A capacidade de armazenamento de água da represa diminuiu ao longo dos últimos anos e o nível do reservatório está abaixo do normal. Em contrapartida, a população ponta-grossense e o consumo de água e energia elétrica aumentaram significativamente.