ANA e órgãos estaduais aprovam captação suplementar temporária para o Cantareira
A medida foi solicitada pela SABESP diante da severa estiagem que atinge a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).
A medida foi solicitada pela SABESP diante da severa estiagem que atinge a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).
O volume autorizado de retirada do sistema vai agora passar de 31 metros cúbicos por segundo (m3/s) para 27 m3/s.
Especialistas alertam para os riscos de estiagem e queda na quantidade de chuvas, cenário que remete à crise hídrica enfrentada em 2014.
O déficit de 20% de chuva na região do Sistema Cantareira em um ano, fizeram reacender o alerta sobre uma nova crise hídrica. A seca no manancial pode indicar problemas…
A situação atual é a pior pelo menos desde 2015, quando o estado ainda se recuperava de sua mais recente crise hídrica e o Cantareira fazia uso de sua reserva.
A transposição das águas do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira foi implantada com o objetivo aumentar a garantia da segurança hídrica do abastecimento.
Em função da severidade da crise hídrica, as fragilidades dos sistemas de abastecimento ficaram ainda mais expostas, evidenciando também as dificuldades para o enfrentamento da crise e nas respostas aos problemas verificados.
Após ficar seis meses operando com volume igual ou abaixo de 40%, o sistema Cantareira opera fora do nível de alerta desde janeiro.
A restauração florestal e a manutenção da vegetação nativa existente em áreas estratégicas das bacias que abastecem o Sistema Cantareira podem trazer resultados econômicos e ecológicos positivos para a Sabesp.
Estiagem no interior paulista exigiu ampliação de vazão, em situação oposta à vivida na crise hídrica; sistema está com 85,57% da capacidade.