O Comitê de Combate aos Efeitos da Seca, em reunião realizada ontem (21) com a bancada de Alagoas no Congresso Nacional, solicitou o apoio dos parlamentares para os projetos e ações emergenciais de enfrentamento dos problemas decorrentes da escassez de chuva no Estado.
Em sua apresentação, o presidente da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), Clécio Falcão, falando em nome dos demais órgãos envolvidos com a crise hídrica, disse que a Casal e o Estado não têm condições de atender, sozinhos, as demandas decorrentes da seca.
“É necessário que o governo federal nos ajude; por isso, pedimos o apoio da bancada alagoana no Congresso Nacional aos pleitos já encaminhados ao Ministério da Integração Nacional e às novas demandas que surgiram com o agravamento da situação, que já atingiu cerca de 80% dos municípios alagoanos”, afirmou Falcão.
O levantamento apresentado ontem aos deputados Rosinha da Adefal e Ronaldo Lessa, coordenador da bancada federal, em reunião realizada na sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Crea-AL), mostrou as obras emergenciais que resultaram no montante de R$ 138,6 milhões.
As obras compreendem: captações no rio São Francisco (sistemas coletivos) – R$ 10,2 milhões; novas captações no Canal do Sertão (aglomerados urbanos) – R$ 65,5 milhões; melhorias e obras pontuais (SAEs e municípios com captações próprias) – R$ 21,8 milhões; operação carro-pipa – R$ 30 milhões; reforço no fluxo dos convênios já em execução – R$ 11 milhões.
Novo encontro entre o comitê e a bancada federal ficou de ser realizado no início de janeiro, para consolidação dos números referentes aos recursos e, logo em seguida, encaminhamento aos órgãos federais.