Moradores de Palhoça, na Grande Florianópolis, estão enfrentando problemas com falta de água nos últimos 10 dias. De acordo com o prefeito do município, Camilo Martins, a Casan não está cumprindo com a quantidade de água distribuída em Palhoça.
A água no município é gerenciada pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Palhoça (Samae), mas o fornecimento é realizado pela Casan, que deve abastecer 240 litros por segundo.
De acordo com Camilo Martins, não há inadimplência e é pago aproximadamente R$ 200 mil por mês para a Casan, empresa responsável pelo abastecimento de água em Palhoça. A Prefeitura da cidade entrou com uma medida cautelar, com pedido de multa diária, caso a companhia não cumpra com a vazão mínima acordada.
Por meio de nota, a Casan comprova com planilhas a regularidade no fornecimento de água para Palhoça, mesmo diante do aumento constante da demanda no município. A reserva existente na cidade está dimensionada de forma compatível com a demanda. A companhia ainda solicitou que a Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (Aris) faça uma investigação nos pontos onde há registros de falta de água nos bairros de Palhoça.
Segundo informações da Casan, o fornecimento de água no período de 1º a 13 de janeiro, foi superior a 400 litros por segundo. Contrariando a informação vinda da Samae, que o fornecimento seria de apenas 75 litros por dia.
De acordo com o superintende da região metropolitana da Grande Florianópolis da Casan, Carlos Alberto Coutinho, não estamos reduzindo a vazão e não estamos fechando registro, deve haver um equivoco da prefeitura na leitura do volume de água. É preciso verificar a distribuição, afinal a cidade está crescendo.