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Servidores da Agespisa ocupam a Estação de Tratamento de Água

Os servidores da Agespisa e membros do Sindicato dos Urbanitários ocuparam, na manhã de hoje (08), a Estação de Tratamento de Água (ETA) do Distrito Industrial, na zona Sul de Teresina, em protesto por melhores condições de trabalho e pelo cumprimento, por parte da empresa, de um acordo coletivo fechado com a categoria.

Além do Sindicato, também estão presentes no ato integrantes do Movimento Organizado de Atingidos Por Barragens, pedindo, dentro outras coisas, por um posicionamento do Governo quanto à situação de risco em que muitas famílias se encontram por conta das chuvas e do sangramento de barragens no interior do Estado.

Os servidores da Agespisa estão em indicativo de greve, ou seja, fazendo uma paralisação, que já dura 48 horas, para alertar o Governo sobre a possível deflagração de uma greve por tempo indeterminado. A informação é do presidente do Sindicato, Francisco Ferreira. Ele informa que os trabalhadores só vão desocupar a ETA quando tiverem uma resposta do Governo com relação que eles chamam de “privatização da Agespisa”.

“A nossa maior pauta é a privatização da Agespisa. Nós queremos sentar e conversar com o Governo e saber o que está acontecendo. Privatizar o sistema de saneamento é desrespeitar o povo”, declara Ferreira, referindo à licitação de subconcessão da Agespisa pelo Governo do Estado.

Além desta pauta, o Sindicato dos Urbanitários menciona ainda a questão salarial. De acordo com a presidência da entidade, foi firmado um acordo coletivo com a direção da empresa em que uma das cláusulas é o pagamento de 50% do décimo terceiro salário no início das férias do servidor, e os outros 50% no final do ano. O Sindicato diz que a Agespisa não efetuou o pagamento desta segunda parcela nem em janeiro, nem em fevereiro nem em março. “Queremos que a empresa cumpras as verbas que deixou cumprir com os trabalhadores”, finaliza o presidente do Sindicato.

Sobre uma decisão da Justiça do Trabalho impedindo a entrada dos servidores organizados em protesto na sede da empresa, o Sindicato dos Urbanitários disse que ainda não foi oficialmente notificado, mas que está cumprindo o que a lei determina, de manter 30% dos serviços essenciais operando durante a paralisação, e que não há motivos para que o acesso à empresa seja barrado.

Fonte: Portal O Dia
Foto: Assis Fernandes/O Dia

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