Como autorizado em contrato assinado pela Prefeitura há três anos, a construtora OAS vendeu a Samar (Soluções Ambientais de Araçatuba) para um grupo coreano. A finalidade foi uma só: amenizar o rompo financeiro por conta do envolvimento com os escândalos de corrupção na Petrobras.
Em vão, a Câmara esperneou eu reunião realizada nesta quarta-feira, com José Luiz Fares, responsável pela agência reguladora que tem a “missão” de fiscalizar a execução da concessão dos serviços de água e esgoto em Araçatuba.
A preocupação do Legislativo é inócua uma vez que, pela lei de concessões, uma simples assinatura do poder Executivo seria o suficiente para a transação. Feito que ocorreu na calada, sem alardes e rojões.
O que importa para a população, nessa venda da Samar, é uma pergunta que gerou o maior burburinho em Araçatuba lá atrás, quando o então vereador Joaquim da Santa Casa, líder de governo na época, disse que rolaria “saco de dinheiro” para a Câmara autorizar a concessão.
Três anos depois e ainda sob o peso da declaração de Joaquim, a população de Araçatuba pergunta de novo: se no passado, um vereador disse que, com a negociação às claras, rolaria “saco de dinheiro” para a troca de gestão do antigo Daea, como se deu agora, quando tudo foi feito na calada? Também rolou o básico “saco de dinheiro”? Quem tiver a resposta, que informe, uma vez que ninguém sabe nem qual foi o montante pago pelo grupo coreano.