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Unidades municipais de saúde têm lixo hospitalar com tratamento e manejo adequados

Pela primeira vez no município, a Prefeitura de Manaus tem utilizado a técnica de tratamento de resíduos de serviços de saúde antes de serem descartados. O novo método é para acabar com um dos mais graves problemas da atualidade na área da saúde pública, porque evita os riscos de contaminação e doenças por produtos químicos, radioativos, materiais biológicos e instrumentos como agulhas e seringas.

O procedimento, que já vem sendo utilizado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) desde o ano passado, foi conhecido de perto pelo secretário municipal de Saúde, Homero de Miranda Leão Neto, no local onde o lixo hospitalar é tratado, no município de Iranduba.

“O lixo oriundo das unidades de saúde, para a manutenção da saúde pública e a segurança do meio ambiente, antes de serem lançados na rede pública de esgoto ou em corpos receptores, estão atendendo agora às diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais. Foi uma determinação do próprio prefeito Arthur Neto, porque antes o lixo era descartado de qualquer forma no aterro sanitário e corrigimos esse grave erro, preservando o meio ambiente e evitando doenças”, declarou Homero.

Segundo o gerente operacional da empresa Norte Ambiental, Leandro Goés, o Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é a padronização do descarte correto. “Todos os resíduos provenientes de qualquer unidade de saúde pode ser fonte de disseminação de doenças e de prejuízo ambientais, caso não seja adequadamente gerenciado. E a Prefeitura está cumprindo todas as normas da legislação ambiental”, ressaltou.

O PGRSS, segundo a Resolução da ANVISA, é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, tratamento interno, coleta e transporte internos, armazenamento, transporte e tratamento externos e destinação final, bem como a proteção à saúde pública.

Estudos demonstraram que os resíduos sólidos infectantes, não poderão ser dispostos no meio ambiente sem tratamento prévio que assegure a eliminação das características de periculosidade do resíduo; a preservação dos recursos naturais e o atendimento aos padrões de qualidade ambiental e de saúde pública.

“A melhor forma de tratamento para os resíduos sólidos de serviços de saúde (RSSS), antes denominado lixo hospitalar, é o seu gerenciamento, que tem por objetivo minimizar a sua produção e de proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos profissionais que ali trabalham, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente”, ressaltou Homero.

O gerenciamento dos RSSS compreende duas etapas: gerenciamento interno (todo o processo se passa dentro da instituição que o gerou) e gerenciamento externo (se passa fora da instituição que o gerou).

A segregação adequada dos resíduos, no momento e local de sua geração, permite reduzir o volume de resíduos que necessitam de manejo diferenciado, com isso diminuindo também os custos com o tratamento desses resíduos.

Fonte: A Crítica
Foto: Divulgação

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