Discurso de posse do novo presidente da ABES
Novo Presidente da ABES prefere discurso de posse
Novo Presidente da ABES prefere discurso de posse
Soa estranho dizer que as cidades brasileiras estão entrando em colapso quando o lulo-petismo, uma fonte de inspiração para a novela “Pedacinho de céu”, alardeia a todos e todas que nunca antes na história do Brasil houve tanto desenvolvimento, melhoria de qualidade de vida e ascensão de classes sociais. Há de fato um colapso instalado nas capitais, notadamente nas regiões metropolitanas e nas cidades com mais de 100 mil habitantes para surpresa dos políticos e planejadores crônicos.
No dia 23 de abril passado, a jornalista especial do Estado de São Paulo Alexa Salomão, postou em www.estadao.com.br um texto retratando a gravidade da situação do setor elétrico e a falta de água generalizada que a sua ineficiência gerencial já provoca e agravará, principalmente no Nordeste do Brasil onde de dia falta água e de noite mal há luz para iluminar as casas e não há energia para funcionar os motores elétricos das bombas que abastecem, como em Alagoas, mais de 300.000 pessoas a partir de captações no Rio São Francisco.
Não é a toa que se diz que os defensores abnegado e os lutadores por mudanças e melhorias no setor de saneamento caberiam em uma Kombi. Talvez não seja assim e esta avaliação pode muito mais expressar um certo desânimo, desalento e falta de esperança diante da destruição de valores que corrói a gestão pública, notadamente aquela fidelizada pelo lulo-petismo. Mas talvez seja assim mesmo, não só porque serviços de saneamento são ainda confundidos com obras e o PAC surje como a maior expressão de solução para todos os problemas, mais também porque o setor de saneamento é carente da adequada utilização de três palavras fundamentais para que uma empresa de saneamento pública ou privada seja bem sucedida: identidade, imagem e reputação.
O Brasil está assustado. Nossa metrópole monumental e rica, está prestes a viver um racionamento por falta de água. São Paulo, com sua pujança financeira, capacidade técnica e tecnológica, parece se perguntar: onde erramos? o que fazer para manter as barragens com água e garantir abastecimento regular?
Promover discussões e melhorias dos serviços de saneamento ambiental, considerando as necessidades e expectativas de concessionárias, prestadores de serviços, poder concedente, clientes e sociedade. Este é o objetivo da Câmara Técnica de Prestação de Serviços e Relacionamento com Clientes do Mercado de Saneamento, um dos diversos fóruns de discussões da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES.
A ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental receberá, de 10 a 14 de fevereiro, um grupo de autoridades e especialistas da Índia que virá ao Brasil para conhecer iniciativas bem sucedidas em saneamento. A visita integra o South-South Knowledge Exchange, programa de intercâmbio promovido pelo Banco Mundial e parte do projeto Water Supply and Sanitation, do qual a ABES é parceira no país.
O laboratório de controle de qualidade de Águas do Imperador recebeu, neste mês de janeiro, o certificado pelos ótimos resultados obtidos na 65º rodada do Programa Interlaboratorial de Físico-Química, realizada em novembro de 2013, pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). Dos 100 laboratórios participantes, apenas 22, incluindo o da concessionária, conseguiram aprovação em todos os parâmetros disponibilizados para as análises de água.
O Brasil precisa rever seus modelos e criar as condições para que o setor de saneamento consiga cumprir as metas de universalização dos serviços de água e esgoto até 2033, conforme prevê o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), que entrou em vigor no ano passado. Esta é uma das conclusões dos especialistas que participam em Curitiba nesta quinta e sexta-feira (23 e 24), do Fórum Horizontes do Saneamento, promovido pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e que está reunindo mais de 600 especialistas do Brasil, países da Europa, Ásia e Américas.
Para que uma lâmpada seja acesa em sua casa, uma máquina ligada na indústria ou o refrigerador de um restaurante funcione, é preciso que uma longa cadeia de produção e transporte de energia seja acionada...