Após crise hídrica, represas operam com 100% da capacidade em Araras
Pela primeira vez após a crise hídrica que atingiu Araras (SP) em 2014, todos os reservatórios do município estão operando com 100% de sua capacidade.
Pela primeira vez após a crise hídrica que atingiu Araras (SP) em 2014, todos os reservatórios do município estão operando com 100% de sua capacidade.
O colapso do sistema Coremas-Mãe d’Água e do açude de Boqueirão vai deixar mais de 1,4 milhão de pessoas sem água nas torneiras caso não chova nos primeiro meses de 2017.
Obras e economia da população são responsáveis por resultado, diz órgão. Segundo Copasa, sistema Paraopeba está com cerca de 54% da capacidade.
Com o índice de 45,5%, o Sistema Cantareira ultrapassou a quantidade de água reservada no mesmo período de 2013, quando ainda não havia se iniciado a crise hídrica.
Entre 10h e 13h da próxima quinta-feira, 8 de setembro, o Rio de Janeiro sediará o Seminário Compartilhando Águas: a Experiência do Paraíba do Sul.
O Secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga, narrou em duas ocasiões as experiências de São Paulo durante o período de estiagem entre 2014 e 2015 no encontro que é tido como um dos mais importantes no calendário do setor.
A interligação do Rio Grande com o Alto Tietê foi anunciada como a principal obra de 2015 da Sabesp e do governo do Estado para contornar a crise hídrica, que deixou milhares de paulistanos diariamente sem água entre os anos de 2014 e 2016. A obra custou R$ 130 milhões.
Embora o Brasil viva a maior crise hídrica de sua história, o tema está à margem do debate eleitoral, afirma o geógrafo Mário Mantovani, diretor da organização SOS Mata Altântica.
"O balanço tem sido muito favorável, o que indica perspectivas muito boas", disse Kelman, em conversa com a reportagem do Broadcast
Para o Coletivo de Luta pela Água, situação só reforça que "o governador tem agido de forma completamente irresponsável para enfrentar a seca"