Racionamento de água pode ser agravado no Distrito Federal
A situação de racionamento de água pode piorar. A crise que afeta o DF tende a se agravar com a chegada do período de seca, que se estende abril a setembro.
A situação de racionamento de água pode piorar. A crise que afeta o DF tende a se agravar com a chegada do período de seca, que se estende abril a setembro.
Plano de punição para quem fizer uso não prioritário dos recursos hídricos, como lavagem de carros e manutenção de piscinas, será apresentado em audiência pública nesta quinta (9).
Choveu menos que o esperado, os reservatórios que abastecem a região caíram vertiginosamente e, desde segunda-feira (16), o governo distrital decretou rodízio de água.
Não há previsão de quando os processos de outorgas voltarão a ser analisados.
Ligação entre represas Jaguari e Atibainha transferirá 5,13 m³/s de água. Abastecimento vai beneficiar cerca de 29 milhões de pessoas.
Além da interrupção do fornecimento de água, moradores do DF terão a pressão da água reduzida a partir de 30 de janeiro.
Cidades como São Paulo descobriram, da pior forma, o que acontece quando não se presta atenção para a conservação das florestas nas áreas de nascentes e mananciais: uma seca severa impactando vidas, a economia e o meio ambiente.
O professor Galizia lembra que, por causa da crise, foram tomadas medidas estruturais e não estruturais bastante efetivas. Como exemplo destas, ele cita a adoção de políticas para incentivo ao reúso da água e as campanhas para evitar o desperdício, endereçadas à população.
Segundo o Incaper, não chove na Grande Vitória há mais de 20 dias. Vazões dos rios voltaram a atingir níveis críticos.
Na maioria dos demais mananciais, também houve recuperação, com exceção da Represa de Guarapiranga e Sistema Rio Grande.