As regiões que mais esbanjam água em São Paulo
Consumo médio de água na região dos Jardins, em São Paulo, é de 18 mil litros. No Grajaú, o uso cai quase para a metade. Veja a lista:
Consumo médio de água na região dos Jardins, em São Paulo, é de 18 mil litros. No Grajaú, o uso cai quase para a metade. Veja a lista:
São Paulo atravessa uma de suas piores crises hídricas da história. Não fosse a captação do volume morto, o sistema Cantareira, da SABESP - que atende a 9.8 Milhões de paulistas sendo que 8.4 Milhões só na Capital - não teria água para abastecer a Grande São Paulo. Um ano atrás, o volume armazenado ítul era de 55%, hoje é de 18%, sendo todo ele representado pelo volume morto.
As notícias sobre a crise de abastecimento de água em São Paulo não são boas: “Sem volume morto, Cantareira já estaria sem água neste sábado (12/7)”, “Mesmo com chuva no Cantareira, nível continua caindo” e “Cinco represas do Alto Tietê chegam ao menor nível dos últimos dez anos”
A seca prolongada deste ano, que atinge cidades de São Paulo e Minas Gerais, espalha com ela problemas como o deficit do abastecimento de água, o aumento dos preços na agricultura, e a falta de desenvolvimento de peixes, além da economia de municípios que exploram de forma turística rios, represas e cachoeiras.
CAMPINAS - O problema da falta de água já afeta a produtividade e causa demissões no setor industrial paulista, afirmou o diretor de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Eduardo San Martin.
A falta de chuvas na região da bacia Tietê-Paraná deixou os rios com o nível abaixo do normal e está inviabilizando o transporte de grãos e celulose do interior para o litoral do Estado de São Paulo. Em Pederneiras, a 320 km da capital paulista, onde fica o principal porto intermodal do Centro-Oeste paulista, construído exclusivamente para receber a produção de grãos, celulose e minerais pela hidrovia Tietê-Paraná, as barcaças estão paradas às margens do rio.
No entorno dos estádios, segmento deve comercializar cerca de 800 milhões de litros
Se a projeção é uma seca a cada 3.374 anos, a Sabesp deveria deixar de fazer exercício de futurologia e encarar o assunto com seriedade.
A seca que afeta os reservatórios do Sistema Cantareira, em São Paulo, e o racionamento hídrico em grandes centros urbanos movimenta o mercado de água reaproveitável do País. As alternativas para driblar a falta d’água vão desde a ampliação dos reservatórios para armazenar água usada até a tentativa de utilizar as cisternas de captação de chuva, utilizadas no sertão nordestino.
Os custos da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) aumentaram certa de 30% de 2013 até hoje por causa da seca. A afirmação é do presidente da companhia, André Facó. Segundo ele “houve aumento nos preços de produtos químicos, no pagamento de água e em pessoal”, disse, justificando o reajuste de cerca de 7% para Fortaleza e Interior do Estado, que a Cagece sugere à Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce).