Lixões persistem e coleta seletiva ainda não é universal: IBGE revela como o Brasil lida com os resíduos
De acordo com a pesquisa, que analisou a gestão do saneamento básico no país, 31,9% dos municípios brasileiros ainda utilizam os lixões.
De acordo com a pesquisa, que analisou a gestão do saneamento básico no país, 31,9% dos municípios brasileiros ainda utilizam os lixões.
De acordo com dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), cerca de 46% dos municípios de Goiás já possuem sistema de coleta seletivo implantado. A exigência segue determinação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, instituído pelo decreto federal 11.043/22, em 2022.
A reunião foi realizada na sede da Prefeitura de Espírito Santo do Pinhal e contou com a presença de prefeitos, procuradores e técnicos dos municípios de Aguaí, Espírito Santo do Pinhal, Mococa, Mogi Guaçu, São José do Rio Pardo e Vargem Grande do Sul.
Segundo o levantamento, mais de 90% dos moradores e domicílios são atendidos por equipes de limpeza urbana.
Entre as cidades brasileiras, Vila Velha conquistou o quinto lugar no Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (Islu), resultado do compromisso da gestão com a coleta seletiva. Durante o verão, a cidade adota estratégias específicas, como campanhas de educação ambiental, instalação de Pontos de Entregas Voluntárias e reforço no contingente de garis para a limpeza dos 32 quilômetros de orla.
Números da reciclagem, após a ampliação do recolhimento para 100% da cidade, superam as expectativas.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) publicou chamada pública para seleção de projetos para implantação ou ampliação de coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos. Serão investidos R$ 4,5 milhões nas cidades classificadas.
Há ainda 76 municípios que destinam seus resíduos em aterros sanitários ou unidades de triagem e compostagem sem licença ambiental.
A população de Londrina está convidada para participar da audiência pública de apresentação do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS).
Cerca de 96% dos municípios goianos ainda depositam seus lixos a céu aberto. Andrea Vulcanis destaca ainda os malefícios que isso gera a população, como doenças transmitidas por rato e mosquitos que habitam nesses locais e poluição do lençol freático.